quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Horário de verão deve gerar economia de R$2 bilhões, estima o MME

Relógios serão ajustados em 17 de outubro; mudança vai até 20 de fevereiro de 2011. No próximo mês, entra em vigor no Brasil o horário de verão, quando as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do País deverão ajustar seus relógios, adiantando-os em uma hora. 


O novo horário vigora entre 17 de outubro e 20 de fevereiro de 2011. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a medida gera uma redução média na demanda durante o horário de pico de aproximadamente 5% durante sua aplicação.
Com o adiantamento nos relógios para aproveitar por mais tempo a luz natural, é reduzida a concentração de consumo entre as 18h e as 20h. Esse período de pico é, durante o horário de verão, prolongado até as 22h, o que reduz seu valor máximo.
"Este fato leva a um menor carregamento da energia nas linhas de transmissão, nas subestações e nos sistemas de distribuição, reduzindo o risco de não atendimento às cargas no horário de ponta", explica o MME. A pasta também destaca que a medida entra em vigor "em um época do ano em que o sistema normalmente é submetido às mais severas condições operacionais, uma vez que este é um período de maior consumo".
Com a redução média da demanda em torno de 5% nos últimos anos, o MME afirma que o efeito do horário de verão "tem evitado novos investimentos da ordem de R$2 bilhões, a cada ano, na construção de usinas geradoras de energia". Já a economia em relação ao consumo total de energia do País, em MWh, está em torno de 0,5% ao ano. O ministério afirma que o ganho pode ser considerado "decorrente, ou marginal, mas não pode ser desprezado".