O Plenário realizou duas sessões extraordinárias nesta terça-feira para tentar avançar na votação de matérias de consenso entre os líderes, mas foi aprovado apenas o regime de urgência para o Projeto de Lei Complementar (PLP) 352/02, por 286 votos a 11.
Esse projeto, de autoria do Senado, muda a Lei KandirA Lei Kandir (Lei Complementar 87/96) para deixar mais claro que o ICMS incide sobre todas as etapas de venda de energia elétrica, desde a produção ou importação até o consumidor final.
Esse projeto ainda deve ser emendado para prorrogar, de 1º de janeiro de 2011 para 1º de janeiro de 2020, a data a partir da qual as empresas poderão descontar do ICMS a pagar o valor desse imposto embutido em mercadorias compradas por elas e destinadas ao uso ou consumo no estabelecimento. Esse desconto diminuirá a base de cálculo e, em consequência, o tributo arrecadado.
Segundo o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), caso essa prorrogação não seja sancionada até o fim de dezembro os estados poderão arcar com um prejuízo de R$ 19,5 bilhões.
Fonte: Inforlegis