quinta-feira, 17 de junho de 2010

Eletrosul inicia obras de três eólicas no Rio Grande do Sul !

Crédito: Arquivo
A Eletrosul inicia na próxima sexta-feira (18/06), a construção de suas primeiras usinas eólicas, na cidade de Sant´Ana do Livramento, no sudoeste do Rio Grande do Sul. Nessa data será assinada a ordem de serviço para a implantação do Complexo Eólico Cerro Chato e inaugurado o escritório da empresa na cidade.
A subsidiária da Eletroras vai investir R$400 milhões no parque, resultado de uma parceria com a Wobben, que vai deter 10% do empreendimento. O complexo, que faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2), é formado por três parques eólicos de 30MW cada e 45 aerogeradores, com torres de 108 metros de altura. A produção das torres acontecerá no próprio estado - elas serão construídas em concreto, com início da montagem previsto para janeiro de 2011.
Os parques foram vencedores no primeiro leilão de energia eólica do País, promovido em dezembro de 2009. O certame alcançou um deságio médio de 21,49% em relação ao teto estabelecido que era de R$189,00. O lance ofertado pelo consórcio liderado pela Eletrosul foi de R$131,00 por MWh e representou um deságio de 31,7%.
A usina contará, ainda, com uma subestação coletora em 230kV que levará a energia produzida até a Subestação Livramento 2, da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul, a partir da qual será distribuída para o Sistema Interligado Nacional (SIN). “O prazo para entrada em operação comercial das três usinas é julho de 2012”, explica o diretor de Engenharia e Operação da Eletrosul, Ronaldo dos Santos Custódio.
O diretor lembra que desde 2005 a empresa realiza estudos e medições sistemáticas sobre a qualidade dos ventos na região de Sant´Ana do Livramento, que propiciaram o desenvolvimento de projetos eólicos. Para Custódio, os ventos da região Nordeste são considerados os melhores, mas os da região Sul são mais constantes. “Outro fator positivo é que no Sul existem mais acessos de conexões à rede de energia elétrica, o que garante preços mais justos para a sociedade”.