sábado, 26 de junho de 2010

O que é uma PCH?

O que é uma PCH ?     
De acordo com a
resolução nº 394 - 04-12-1998 da ANEEL-Agência Nacional de Energia Elétrica, PCH (Pequena Central Hidrelétrica) é toda usina hidrelétrica de pequeno porte cuja capacidade instalada seja superior a 1 MW e inferior a 30 MW. Além disso, a área do reservatório deve ser inferior a 3 km².
Uma PCH típica normalmente opera a fio d'água, isto é, o reservatório não permite a regularização do fluxo d´água. Com isso, em ocasiões de estiagem a vazão disponível pode ser menor que a capacidade das turbinas, causando ociosidade.
Em outras situações, as vazões sao maiores que a capacidade de engolimento das máquinas, permitindo a passagem da água pelo verterdor. Por esse motivo, o custo da energia elétrica produzida pelas PCHs é maior que o de uma usina hidrelétrica de grande porte (UHE-Usina Hidrelétrica de Energia), onde o reservatório pode ser operado de forma a diminuir a ociosidade ou os desperdícios de água. Entretanto as PCH´s são instalações que resultam em menores impactos ambientais e se prestam à geração descentralizada. Este tipo de hidrelétrica é utilizada principalmente em rios de pequeno e médio portes que possuam desníveis significativos durante seu percurso, gerando potência hidráulica suficiente para movimentar as turbinas. As resoluções elaboradas pela ANEEL permitem que a energia gerada nas PCH´s entre no sistema de eletrificação, sem que o empreendedor pague as taxas pelo uso da rede de transmissão e distribuição. O benefício vale para quem entrou em operação até 2003. As PCH´s são dispensadas ainda de remunerar municípios e Estados pelo uso dos recursos hídricos.
Caso sejam implantados no sistema isolado da Região Norte, podem também receber incentivo do Fundo formado com recursos da Conta Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC), para financiar os empreendimentos, caso substituam as geradoras térmicas a óleo diesel nos sistemas isolados da Região Norte. Abaixo demonstração genérica de uma PCH:

De acordo com à ANEEL, atualmente os principais tipos de geração de energia elétrica no Brasil são através de:
CGH - Central Geradora Hidrelétrica
CGU - Central Geradora Undi-Elétrica
EOL - Central Geradora Eolielétrica
PCH - Pequena Central Hidrelétrica
PCT - Pequena Central Termoelétrica
SOL - Central Geradora Solar Fotovotaica
UHE - Usina Hidrelétrica de Energia
UTE - Usina Termelétrica de Energia
UTN - Usina Termonuclear
Fonte: Portal PCH: www.portalpch.com.b

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Copa 2010 - Estatísticas de distância percorrida em um jogo podem ajudar preparação física

Desempenho de um jogador chega a cair 7% do primeiro para o segundo tempo, segundo estudo feito pela Unicamp com o Atlético-PR em 2008
 

Durante os jogos da Copa das Confederações, a Fifa exibe estatísticas da distância percorrida pelos jogadores em campo. Os dados, que também costumam ser usados pela Uefa em suas competições, pode servir para melhorar a preparação física das equipes.
No Brasil, entretanto, raramente são usados. No ano passado, o Atlético-PR fez uma parceria com a Unicamp para adaptar o seu treinamento em função dos resultados do estudo, mas durou apenas quatro jogos.
- A gente sempre ouve que o jogador está cansado. O ideal não é que ele treine mais, e sim melhor. No esporte de alto nível, os treinamentos são cada vez mais específicos - explica Sérgio Cunha, professor de educação física da Unicamp e responsável pela parceria com o Atlético-PR em 2008.
Instaladas no alto do estádio, câmeras ajudam a determinar não apenas a distância percorrida pelo jogador, mas a sua velocidade e a faixa do campo em que ele esteve mais presente.
- Não adianta fazer o jogador dar vários piques de 100m no treino, se ele raramente faz isso durante a partida. A carga seria diminuída, mas com mais qualidade. E são dados que ajudam não apenas na parte física, mas em treinamentos técnicos e táticos. Você pode ver se o posicionamento do jogador durante a partida é o que o treinador queria - avalia Antônio Carlos Gomes, que era o diretor científico do Atlético-PR no ano passado e hoje trabalha na Unifesp.
Ele lamenta que os clubes brasileiros estejam distantes da ciência acadêmica, por falta de conhecimento, e cita que na Europa essa técnica já é usada há uma década.
 
Laterais, os que mais se movimentam
O estudo realizado em quatro partidas do time paranaense mostram alguns dados interessantes, que foram publicados em um artigo pela equipe do professor Sérgio Cunha. A queda de produção dos jogadores do primeiro para o segundo tempo chega a ser de 7% - e já é percebida a partir de oito minutos após o intervalo.
E foram os laterais os que mais se movimentaram: 10.642m por jogo. Em seguida, vieram os meias (10.598m) e os volantes (10.476m). Num nível abaixo, apareceram os atacantes (9.612m) e os zagueiros (9.029m).  

A maior parte da distância percorrida em campo pelos jogadores se deu numa velocidade baixa - andando ou em ritmo de jogging. Foram 5.537m de um total de 10.012m (55%). A velocidade máxima (ou seja, os sprints) representa apenas 4%. Confira abaixo a estatística, que levou em consideração 55 atletas que disputaram os 90 minutos.  
Distâncias percorridas pelos jogadores em uma partida:
(em metros) 
  V1 V2 V3 V4 V5 TOTAL
  1ºT 2ºT 1ºT 2ºT 1ºT 2ºT 1ºT 2ºT 1ºT 2ºT 1ºT 2ºT Jogo
Zagueiros 2.860 2.628 705 586 718 622 295 265 191 161 4.768 4.262 9.029
Laterais 2.832 2.735 946 858 1.008 923 416 363 290 272 5.491 5.151 10.642
Volantes  2.885 2.788 974 801  1.066 871 387 332 178 189 5.493 4.983 10.476
Meias 2.862 2.739 998 843  1.075 869 425 331 245 212 5.605 4.993 10.598
Atacantes 2.738 2.587 834 635 927 718 394 299 269 212 5.161 4.450 9.612
Total  2.846 2.680 874 726  935 786 375 316 231 206 5.173 4.808  
Unificado 5.537 1.615 1.731 691 437 10.012  

A tabela mostra a distância percorrida pelos jogadores em cada faixa de velocidade, de V1 a V5.  
V1: entre 0 e 11km/h
V2: entre 11 e 14km/h
V3: entre 14 e 19km/h
V4: entre 19 e 23km/h
V5: igual ou maior a 23km/h 

Medição de energia elétrica ganha toque tecnológico

Medição de energia elétrica ganha toque 
tecnológico

A comunicação para coleta dos dados, agora, será feita via bluetooth 

O sistema de medição do consumo de energia elétrica na cidade de São Paulo está ganhando um toque a mais de tecnologia. Portas fechadas de restaurantes e lojas não serão mais um problema para os agentes responsáveis por contabilizar a quantidade de energia consumida durante o mês. A comunicação para coleta dos dados, agora, será feita via bluetooth!

Eu tenho o medidor instalado no centro de medição do cliente, esse medidor é um medidor eletrônico onde é instalado um comunicador, um transmissor bluetooth, e outro receptor do bluetooth está instalado no coletor de dados. Com esse sistema de ligação é possível fazer a comunicação entre o coletor e o medidor sem a necessidade de estar frente a frente com o medidor”, explica Ricardo Nogueira, Gerente da Área de Faturamento da Eletropaulo.
Por enquanto, cerca de 300 comércios espalhados por toda capital paulista já estão testando a tecnologia. A fase de experiência termina em junho deste ano, e a previsão é de que até 70 mil estabelecimentos comerciais da cidade recebam a nova aplicação. Ficou preocupado com o bolso? Bom, não será preciso gastar nada, pois os medidores instalados já são adaptados para receber a troca de dados via Bluetooth.
A senha do bluetooth é o número do medidor que está instalado, então, quando eu estou tomando a leitura do bluetooth ele está indicando qual é o número do medidor que eu estou tomando. Então, eu posso ter no centro de medição, vários medidores, um ao lado do outro, cada um com seu transmissor de bluetooth e ele vai identificar cada um”, diz Ricardo Nogueira.
A medição residencial também vai ter alterações. Ao invés de Bluetooth, a tecnologia usada será a de rádiofreqüência, que também permite a leitura do consumo mesmo sem acesso visível ao contador. Mas a mudança acontecerá apenas em residências que apresentam dificuldade de leitura manual. E nesse caso também não será cobrado nenhum valor para conversão dos medidores.
O teste de laboratório nós já fizemos. Nós agora só estamos adaptando o software de leitura do coletor de dados para comunicar com o receptor da rádio freqüência. O nosso objetivo é estar em maio ou junho começando a fazer a instalação dos equipamentos”, afirma Ricardo Nogueira. 
A leitura de consumo que realizamos neste restaurante na Zona Sul de São Paulo ocorreu sem problemas. Com apenas alguns toques na tela todas as informações foram lidas. A partir daí, os dados registrados percorremum pequeno caminho até serem definitivamente calculados.
Uma vez coletado os dados de leitura no coletor de dados, no final do dia, esse dado é transmitido para o sistema de faturamento, onde é processado os cálculos e emitido a fatura no dia seguinte”, diz Ricardo Nogueira.
Agora nenhum cachoro bravo ou porta fechada vai impedir a leitura dos dados. É a tecnologia atravessando paredes! Aliás, essa relação entre tecnologia e eletricidade tem outros capítulos, como a transmissão de dados da Internet via rede elétrica.
Fonte: Olhar Digital-Confira o vídeo aqui!




Estudo prevê R$ 142 bi de investimentos com Copa 2014

Levantamento feito pela Ernst & Young em parceria com a FGV contabiliza aportes diretos em organização e infraestrutura somados a impactos indiretos na produção de bens e serviços. Estimativa prevê a criação de 3,6 milhões de empregos
 
Joseph Blatter, presidente da Fifa, em outubro de 2007, anunciando o Brasil como sede do evento daqui a quatro anos. (Foto: Fifa.com)

Os investimentos na Copa do Mundo vão injetar R$ 142,3 bilhões na economia brasileira entre 2010 e 2014, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira pela consultoria Ernst & Young, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com o estudo, o valor é composto pelos investimentos diretos em organização e infraestrutura (R$ 29,6 bilhões), somados aos impactos indiretos na produção de bens e serviços (R$ 112,7 bilhões).
 
O levantamento também estima a criação de 3,6 milhões de empregos e um impacto de R$ 63,4 bilhões sobre a renda. Já a arrecadação dos cofres públicos deve ter um adicional de R$ 18,1 bilhões. O impacto dos investimentos nestes quatro anos representa o equivalente a 2,17% do Produto Interno Brasileiro (PIB) brasileiro previsto para 2010.

O setor que deve ser mais beneficiado pela Copa do Mundo é o da construção civil, cujo aumento de produção é estimado em R$ 8,14 bilhões. O estudo aponta para avanços em outros 24 setores, entre eles os de serviços prestados às empresas (cerca de R$ 7 bilhões adicionais), hotelaria (cerca de R$ 3 bilhões adicionais) e alimentos e bebidas (cerca de R$ 2,5 bilhões a mais).

Os realizadores do estudo acreditam que, mesmo com possíveis oscilações da economia nos próximos quatro anos, os investimentos devem se manter consistentes. "Praticamente metade dos investimentos diretos (42%) são gastos públicos ligados ao cronograma da Copa do Mundo", explicou Fernando Blumenschein, coordenador de projetos da FGV. "A outra parte (58%) são investimentos privados, mas que têm um retorno bastante significativo, mesmo com mudanças na economia."

SP na CopaO estudo se baseou na realização da Copa do Mundo em 12 cidades-sede e desconsiderou a hipótese de São Paulo ou outra cidade ser excluída da competição. Segundo um dos realizadores do levantamento, a Fifa continuará pressionando a capital paulista a cumprir as exigências de infraestrutura, principalmente em relação ao estádio escolhido, mas a decisão final não deve deixar São Paulo de fora. "Se isso acontecer, aí os investimentos vão sofrer um corte significativo", afirmou José Carlos Pinto, da consultoria Ernst & Young.
 
São Paulo é a terceira cidade que deverá realizar mais investimentos (R$ 1,45 bilhão), atrás apenas de Rio de Janeiro (R$ 1,97 bilhão) e Natal (R$ 1,49 bilhão). Na capital fluminense, líder desse ranking, os principais recursos estão previstos para reforma do Maracanã, instalação do centro de transmissão dos jogos, aeroportos, segurança, reurbanização e parque hoteleiro.
 
O estudo "Brasil Sustentável - Impactos Socioeconômicos da Copa do Mundo de 2014" baseou-se em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O modelo desenvolvido representa a economia brasileira por meio de 55 atividades econômicas, 110 categorias de produtos e 10 perfis de renda e consumo da população.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Normas técnicas focam o desempenho das edificações

Nova normativa da ABNT, que ainda gera dúvidas no setor da construção civil, será um parâmetro de qualidade para os consumidores

Leilão para Energia Limpa atrai 500 projetos

Leilão para energia limpa atrai 500 projetos
Governo vai comprar energia de usinas eólicas e de termoelétricas movidas a biomassa
O leilão de fontes alternativas de energia, que será promovido pelo governo no dia 19 de agosto, terá a participação de 517 empreendimentos.
O objetivo da disputa é contratar energia proveniente de centrais eólicas, termelétricas movidas a biomassa (como bagaço de cana, resíduos de madeira e capim elefante) e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Os projetos somam 15,7 mil megawatts (MW) de capacidade instalada.
De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a preferência de contratação será da energia ofertada pelo menor preço às distribuidoras.
O fornecimento começará em janeiro de 2013. Do total de projetos cadastrados, 478 já haviam sido inscritos para o leilão de energia de reserva, nos dias 18 e 19 de agosto, e foram automaticamente cadastrados para o leilão de fontes alternativas, podendo o investidor optar por participar de um ou de outro pregão.
No cadastramento aberto exclusivamente para o leilão de fontes alternativas, foram inscritos na EPE 39 projetos, sendo 26 para centrais eólicas, sete para termelétricas e seis para PCHs.
*Via Info.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Empresas de TI veem oportunidades nas redes inteligentes do setor elétrico


O setor de TI vem investindo no desenvolvimento de sistemas e equipamentos destinados ao gerenciamento das redes digitais. São produtos que trazem como principal característica pacotes de benefícios para os dois extremos da linha de distribuição de eletricidade. Para o consumidor, a medição eletrônica, por exemplo, vai permitir maior interação com a energia que está consumindo, podendo verificar horários em que a energia está mais barata para o consumo ou monitorar o desempenho elétrico da casa via celular. Por parte das concessionárias, o mercado de TI tem focado o desenvolvimento de novos projetos em ferramentas informatizadas que vão otimizar tarefas antes consideradas complexas.
Por meio da smart grid, equipes de manutenção das distribuidoras não dependerão mais do chamado do cliente para saber onde uma falha na rede aconteceu exatamente, uma vez que sistemas modernos de gestão de ativos emitem alertas de falhas estruturais com a localização exata e o tipo de equipamento danificado. Sistemas de georreferenciamento GIS (Sistema de Informação Geográfica, traduzindo do inglês) permitem fazer levantamentos precisos de onde está localizado cada ativo da rede, podendo monitorá-los e antecipar trocas de equipamentos danificados, reduzindo custos operacionais e garantindo a confiabilidade da rede. No entanto, são necessários ajustes no setor elétrico brasileiro para viabilizar a emancipação da rede inteligente, tanto em regulamentação como nos hábitos de gestão que norteiam as distribuidoras para que a smart grid abarque definitivamente no país.
"Os esforços da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em viabilizar a rede inteligente no Brasil têm sido significativos. Porém, a agência precisa criar condições para que as empresas de distribuição se adequem o mais rápido possível a esta nova realidade, com campanhas de informação e incentivo", diz Alejandro Erro, Gerente de Marketing da SAP Soluções para Utilities.
Segundo Alejandro, apesar das consultas públicas realizadas até agora, são poucas as empresas que estudam o tema a ponto de criarem planos de implantação de smart grid. Um dos motivos, ele alega, é a falta de informações e estudos sobre redes inteligentes. "Algumas empresas ainda não se deram conta da capacidade de geração de benefícios que a rede inteligente proporciona. É necessária uma grande divulgação de como funciona e quais são as perspectivas governamentais de implantação", diz.
Fabio Paiano, diretor de tecnologia e soluções da empresa Imagem, também segue a mesma linha de pensamento, apesar de reconhecer um certo avanço por parte das empresas nesse sentido. "Há três anos o cenário era exatamente esse, havia pouca informação e as distribuidoras pouco sabiam o que estava acontecendo no mercado de Smart Grids. Hoje, a realidade é um pouco mais distinta, existem projetos na Cemig, na Ampla, na Light. Os primeiros trabalhos estão aparecendo", relata.
E, de fato, estes projetos estão aparecendo. No caso da Cemig, desde 2009 estão sendo executado o projeto Cidades do Futuro, o qual analisa a capacidade e os benefícios da adoção da arquitetura smart grid a partir dos testes que acontecem na cidade de Sete Lagoas, em Minas Gerais. O medida permite identificar a viabilidade de expansão para toda a área de concessão da Cemig, bem como validar os produtos, serviços e soluções do mercado. No Rio de Janeiro, a Ampla possui um projeto que prevê a troca de 50 mil medidores eletrônicos este ano, ampliando o número de casa já atendidas pelo serviço. A Light, também do Rio, possui meta de troca de 100 mil medidores analógicos por digitais até o fim de 2010.
"As principais partes envolvidas estão interessadas no desenvolvimento da smart grid no Brasil. É notório que a Aneel está se esforçando para criar um modelo nacional, um modelo que atenda ao perfil do consumidor brasileiro e à infra-estrutura existente, com suas virtudes e problemas, como fraudes no abastecimento. O caminho é longo mas estamos todos juntos", conclui Alejandro Erro.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Confira as 18 sugestões do CDES para a área de infraestrutura !


 1. Ampliar os recursos para a infraestrutura e agilizar a implementação do investimento público, modernizando a gestão pública, o ambiente institucional e os procedimentos burocráticos e, sempre que possível, executar os empreendimentos em parceria com o setor privado, colocando em prática instrumentos como concessões, outorgas e parcerias público-privadas.

2. Consolidar a legislação das agências reguladoras na qualidade de agentes do Estado, fortalecendo o conceito de autonomia e independência, com funções e responsabilidades claras e introduzindo instâncias de soluções de conflitos.

3. Aprimorar a Lei de Licitações. Modernizar a Lei nº 8.666/93, separando as grandes obras e grandes compras de investimentos das compras rotineiras, que poderiam ter padrões definidos em termos de opções de projetos, modelos de convênio e estrutura de governança. É preciso garantir que a execução e o controle dos investimentos públicos ocorra em ambiente com segurança jurídica e transparência, na velocidade requerida pelo processo de desenvolvimento do País.

4. Melhorar a qualidade do licenciamento ambiental. A sustentabilidade ambiental é uma variável central na definição e realização de obras de infraestrutura. Portanto, a melhoria da qualidade do licenciamento ambiental requer a desburocratização e a transparência nos processos de licenciamento ambiental, a incorporação de especialistas de meio ambiente nos órgãos executores de projetos de infraestrutura, fortalecimento institucional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), assim como a regulamentação do artigo 23 da Constituição Federal, objetivando eliminar a superposição de competências na área ambiental.

5. Acelerar a construção, reforma, ampliação e modernização dos aeroportos, conforme previsto no PAC. Definir os instrumentos para a integração do setor de aviação civil com o de transporte rodoviário, ferroviário e aquaviário, em articulação com a política de desenvolvimento regional. Melhorar o sistema de gestão dos aeroportos brasileiros e de controle de tráfego aéreo. Criar mecanismos para o aperfeiçoamento contínuo da gestão de aeroportos e do sistema de controle de tráfego aéreo, levando em conta as melhores práticas internacionais.

6. Ampliar a capacidade e melhorar a eficiência portuária brasileira. Assegurar os recursos necessários para ampliar a capacidade portuária para absorver a demanda pelo transporte de cargas por via marítima e fluvial, bem como melhorar significativamente a eficiência portuária brasileira.

7. Readequar a matriz de transporte de mercadorias. Resgatar dos estaleiros navais, dinamizar o transporte de cabotagem, promover articulação intermodal com grandes eixos ferroviários de integração para o interior.

8. Redefinir e reestruturar a matriz de transporte de passageiros, principalmente nas grandes e médias cidades. Adotar programas de mobilidade urbana sustentável para favorecer o transporte coletivo de massa - preferencialmente movidos a biocombustíveis -, a expansão de ciclovias e o deslocamento a pé em estreita articulação com os projetos de desenvolvimento urbano e de uso do solo. Priorizar o transporte de média ou longa distância, com trens de alta velocidade movidos a eletricidade, contribuindo para a economia de baixo carbono.

9. Integrar os órgãos e entidades do setor de logística de transporte para melhorar o planejamento e a execução de projetos e buscar a intermodalidade. Promover a integração entre os órgãos, agências e entidades do setor de logística de transportes, sob coordenação do Conselho Nacional de Integração de Transportes (CONIT).

10. Baratear os custos de energia e de combustíveis. Realizar estudos para viabilizar a redução das tarifas de energia e praticar a modicidade tarifária, considerando os encargos que incidem sobre as tarifas de energia elétrica e de combustível, inclusive a carga tributária.

11. Ampliar e melhorar as ações de eficiência energética. Expandir os objetivos e metas de eficiência energética no País, melhorar a capacidade de gestão e integração das agências envolvidas, ampliar os recursos humanos, técnicos e orçamentários, bem como os mecanismos de financiamento para o setor privado e os fundos setoriais.

12. Aperfeiçoar os estudos e projetos para expansão da oferta de energia hidrelétrica. As maiores disponibilidades de energia hidráulica no Brasil estão localizadas na Amazônia, o que requer a realização de estudos aprofundados e projetos de engenharia muito criteriosos, que levem em conta os riscos ambientais, antropológicos e sociais. Estes estudos devem ser acelerados e seus resultados amplamente debatidos na sociedade brasileira, a fim que ela possa fazer uma escolha adequada avaliando os custos e benefícios de ampliar a oferta de energia hidrelétrica em região sensível para atender uma demanda crescente, ou investir em energia térmica movida a carvão e derivados de petróleo com elevados custos econômicos e ambientais.

13. Expandir as energias renováveis na matriz energética. Priorizar a realização de leilões para diversificação e ampliação da oferta de fontes de energias renováveis, de forma a incorporar progressivamente a energia eólica, solar, de biomassa e de reciclagem de lixo em nossa matriz energética. Avaliar a relevância de introduzir incentivos tributários e financeiros para fontes de energia limpas e renováveis.

14. Ampliar a oferta de energia nuclear, desde que estejam equacionadas preliminarmente as questões relacionadas à segurança dos trabalhadores e da população residente no entorno das usinas e ao armazenamento e disposição dos dejetos radioativos.

15. Aumentar a produção e exploração de petróleo e gás natural, com ênfase nas reservas da província petrolífera da camada do pré-sal, considerando os novos marcos regulatórios, o incentivo à formação de cadeia de fornecedores nacionais com competitividade internacional e adotando tecnologias que garantam a exploração, a produção e o refino da maneira mais sustentável possível, de modo que o Brasil possa liderar a produção global de hidrocarbonetos sustentáveis.

16. Promover uma melhoria substantiva nos processos de gestão das águas no Brasil, com forte articulação e integração entre as três esferas de governo e ampla participação da sociedade civil, especialmente nos comitês de bacias.

17. Expandir os investimentos em saneamento básico. Fortalecer a articulação interfederativa, criar mecanismos ágeis de financiamento e melhorar a capacidade técnica das empresas de saneamento e prestadores de serviços, visando universalizar o acesso ao saneamento ambiental básico com qualidade na prestação dos serviços de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e de águas pluviais urbanas.

18. Construir infraestrutura com vistas à integração com a América do Sul. Ampliar os mecanismos de financiamento e expandir os projetos de integração na América do Sul, sobretudo nas áreas de transporte, energia e comunicações, visando melhorar as correntes de comércio e as condições de vida da população e contribuindo para o desenvolvimento regio
nal. 


Fonte: Portal Abdib

sábado, 19 de junho de 2010

Responsabilidade social do setor elétrico em pauta em evento no Estação Convention Center


No próximo domingo (20/06), começa em Curitiba, no Estação Convention Center, o IV SMARS – Seminário Brasileiro de Meio Ambiente e Responsabilidade Social do Setor Elétrico, organizado pela Companhia Paranaense de Energia – Copel. Até o dia 22 (terça-feira), o seminário vai reunir profissionais e pesquisadores do setor elétrico para discutir os principais desafios da geração e transmissão face às necessidades das concessionárias de assumirem suas responsabilidades socioambientais.
Durante os três dias de eventos, devem passar cerca de 200 profissionais do setor pelo Piso Portinari, do Estação Convention Center. Com uma programação variada e completa, o SMARS apresenta aos participantes minicursos, palestras, informes técnicos, mesa redonda, debates e apresentações. 
IV SMARS – Seminário Brasileiro de Meio Ambiente e Responsabilidade Social do Setor Elétrico , dias 20 a 22 de junho de 2010 , na Estação Convention Center–Piso Portinari (7º andar), Avenida Sete de Setembro,2775-Curitiba(PR)  
Fonte:  www.smars.com.br 

Furto de energia elétrica onera em 5% a conta mensal dos consumidores !

Cálculo do TCU aponta prejuízo anual de R$ 10 bilhões entre as empresas do setor. 
Com os “gatos” à solta, quem sai perdendo é o consumidor que honra com os seus pagamentos. Um estudo preparado pelo Tribunal de Contas da União aponta que, por causa dos furtos de energia, todos acabam pagando a conta mensal 5% mais alta do que deveria. Este vai ser o tema central de discussão do Workshop “Temporada de Caça aos Gatos”, que a Planeja & Informa vai realizar no próximo dia 14 de julho, no Rio de Janeiro.
O furto de água e energia elétrica no País é cada vez maior, e por isso, as empresas concessionárias dos serviços estão a procura de saídas para o problema. Contando só as perdas com a utilização sem retorno financeiro de energia elétrica, a soma chega a R$ 10 bilhões de prejuízo anual. Diante desse cenário, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) determinou as operadoras a criação de plano de combate às perdas, pois só assim o repasse do prejuízo ao consumidor pode ser menor com o passar dos anos.
O evento, que acontecerá no auditório da Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro – AEERJ, vai apresentar as tecnologias mais modernas que hoje já estão à disposição das concessionárias para combater e prevenir os “gatos”, tanto na rede elétrica quanto na rede de abastecimento de água. A idéia é reunir ali representantes das concessionárias dos dois setores, empresas de tecnologia e de consultoria, agências reguladoras e experiências de empresas públicas e privadas no controle de perdas de água e energia, além de técnicos e estudiosos no assunto, de forma a promover uma grande mesa redonda que leve a soluções que possam ser colocadas em prática o mais rapidamente possível.
Para se inscrever, basta solicitar o formulário de inscrição pelo e-mail cristiana.iop@planejabrasil.com.br ou ligar para o Atendimento ao Participante nos telefones (21) 2262-9401/ 2215-2245. A taxa de inscrição custa R$ 250 e as vagas são limitadas. Fonte: Revista Fator

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Eletrosul inicia obras de três eólicas no Rio Grande do Sul !

Crédito: Arquivo
A Eletrosul inicia na próxima sexta-feira (18/06), a construção de suas primeiras usinas eólicas, na cidade de Sant´Ana do Livramento, no sudoeste do Rio Grande do Sul. Nessa data será assinada a ordem de serviço para a implantação do Complexo Eólico Cerro Chato e inaugurado o escritório da empresa na cidade.
A subsidiária da Eletroras vai investir R$400 milhões no parque, resultado de uma parceria com a Wobben, que vai deter 10% do empreendimento. O complexo, que faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2), é formado por três parques eólicos de 30MW cada e 45 aerogeradores, com torres de 108 metros de altura. A produção das torres acontecerá no próprio estado - elas serão construídas em concreto, com início da montagem previsto para janeiro de 2011.
Os parques foram vencedores no primeiro leilão de energia eólica do País, promovido em dezembro de 2009. O certame alcançou um deságio médio de 21,49% em relação ao teto estabelecido que era de R$189,00. O lance ofertado pelo consórcio liderado pela Eletrosul foi de R$131,00 por MWh e representou um deságio de 31,7%.
A usina contará, ainda, com uma subestação coletora em 230kV que levará a energia produzida até a Subestação Livramento 2, da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul, a partir da qual será distribuída para o Sistema Interligado Nacional (SIN). “O prazo para entrada em operação comercial das três usinas é julho de 2012”, explica o diretor de Engenharia e Operação da Eletrosul, Ronaldo dos Santos Custódio.
O diretor lembra que desde 2005 a empresa realiza estudos e medições sistemáticas sobre a qualidade dos ventos na região de Sant´Ana do Livramento, que propiciaram o desenvolvimento de projetos eólicos. Para Custódio, os ventos da região Nordeste são considerados os melhores, mas os da região Sul são mais constantes. “Outro fator positivo é que no Sul existem mais acessos de conexões à rede de energia elétrica, o que garante preços mais justos para a sociedade”.

sábado, 12 de junho de 2010

Tecnologia torna casa a prova de invasão !



O aumento nas invasões a residências em Maringá é alarmante. O número de furtos a residências aumentou 247% em março deste ano ante igual período no ano passado. De 40 registros para 139. Já os roubos a estabelecimentos comerciais cresceram 628% passando de 7 para 51.
Cadeados e correntes já não são suficientes para coibir a ação dos invasores. Um equipamento completo de segurança – que inclui alarmes, cerca elétrica, câmeras, portão elétrico, escolta e até cão de guarda – pode ser adquirido em Maringá a partir de R$ 2.180. Para manter os serviços – monitoramento dos alarmes, cerca elétrica, câmeras e a realização das escoltas – são necessários R$ 530 mensais.
As empresas de segurança apostam na tecnologia para prevenir roubos e furtos. “O delinquente, em geral, vai atrás dos alvos mais fáceis. Ao perceber que um local tem sistema de alarme ou câmeras, ele tende a desistir da ação”, analisa Márcio Chumovski, gerente operacional de uma empresa de segurança de Maringá.
Um dos clientes da empresa sofria, em média, seis arrombamentos por ano e zerou o número de ocorrências após a instalação de câmeras externas. “Atualmente, o cliente consegue acompanhar as imagens das câmeras em seu telefone celular”, diz Chumovski.
Os serviços mais contratados no município são os de alarme e cerca elétrica. Caso o bandido consiga render o proprietário e exija que o sistema seja desligado, é possível alertar a empresa de segurança sem que o invasor perceba.
“É dada uma senha de coação para o cliente, que quando digitada sinaliza para a empresa de segurança que algo está ocorrendo”, explica Chumoviski. “Se o cliente não der retorno, a Polícia Militar é acionada, juntamente com a equipe tática da própria empresa”, acrescenta.
Cães
O mais antigo sistema de segurança patrimonial da humanidade continua funcionando. Empresas se especializaram no treinamento de cães de guarda para a proteção de território e ataque a invasores. “Para que um cão seja treinado em obediência, proteção, defesa pessoal e guarda de território são necessários entre 6 e 7 meses”, afirma Ary Borges da Silva, proprietário de um canil.
Ele explica que os cães mais aptos a finalidade de guarda são os classificados no chamado grupo 2, pela Confederação Brasileira de Cinofilia. “Entre outros, esse grupo inclui o rottweiller e o doberman”, diz Silva. Pastor alemão e pastor belga também são raças utilizadas para guarda.
A mensalidade do treinamento é de R$ 510, mais R$ 70 de matrícula. O cão passa o tempo todo no canil de treinamento, onde a presença do dono é requisitada uma vez por semana, para que o proprietário tenha domínio sobre o animal. “Esses cães vivem cerca de 12 anos e têm uma vida útil, para guarda, de 8 anos”, ressalta Silva.
Cada cachorro pode cuidar de uma área de até 500 metros quadrados, mas os especialistas recomendam que a guarda seja feita por um casal, que funciona de maneira mais eficaz diante de uma invasão.
O adestrador e especialista em comportamento animal, Luiz Baldez, afirma que o treinamento mais completo para cães pode chegar a R$ 5.000. “É preciso ficar atento à procedência do animal, pois muitos cães das raças pastor alemão e rottweiller têm apresentado o problema de displasia coxo-femural, como resultado de mau cruzamento”, alerta Baldez. Esta doença compromete os ossos e articulações dos membros do cão.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ambientes industriais - material inflamável - instação elétrica !

Dácio de Miranda JordãoDácio de Miranda Jordão

Dácio de Miranda Jordão, engenheiro eletricista, especializado em áreas classificadas e diretor da IEx Consultoria em Instalações Elétricas Especializadas Ltda.


No prato “Canard à orange”, a “orange” é apenas um componente, mas fundamental para o sucesso do prato

Nos ambientes industriais em que ocorre presença de material inflamável, a instalação elétrica é parte integrante e fundamental na preservação do nível de segurança de toda a instalação. Em muitos projetos de plantas de processo, a instalação Ex não é tratada da forma como deveria, ou seja, sem levar em conta a sua importância como um componente fundamental de segurança de toda a planta. Muitos acidentes graves, envolvendo até mesmo a morte de trabalhadores, tiveram como causa não conformidades relacionadas com instalações em atmosferas explosivas. Infelizmente, muitos dos relatórios de investigação desses acidentes apontavam, erroneamente, falsas deduções, não permitindo, assim, um completo e exaustivo exame que pudesse trazer à tona informações importantes para que outros acidentes semelhantes não se repetissem. Citamos como exemplo um caso em que uma tomada de uso industrial, pretensamente “à prova de explosão” causou queimaduras graves em um trabalhador e sua internação em um hospital especializado em queimados por cerca de oito meses.

No relatório do acidente, a causa básica foi apontada como “curto circuito”, porém, se fosse analisado mais profundamente, teria sido claramente demonstrado que a referida tomada não possuía certificado de conformidade; o material do isolamento interno não era adequado (absorvia umidade); a tampa com mola já não existia há muito tempo por ter se desmanchado por corrosão – o que contribuiu para a deterioração do material do isolamento interno e consequente curto-circuito – etc.

As indústrias de processo com atmosferas explosivas que não consideram este item como parte integrante do grande tema segurança industrial podem estar criando vulcões adormecidos em seus ambientes de trabalho, sem perceber o poder de destruição que eles possuem dentro de si. A sociedade cada vez mais tem cobrado de todos os segmentos ações para a preservação da vida dos trabalhadores. As pressões têm aumentado muito nos últimos anos, obrigando que as empresas pensem seriamente durante as fases de projeto, construção e montagem, operação, manutenção etc. Existem sempre riscos e responsabilidades, que devem ser administrados de modo a buscar sempre o mais elevado nível de segurança possível. Os dirigentes e responsáveis dessas indústrias devem pelo menos refletir sobre o seguinte: em uma visão bastante simplista de lucro, pode-se dizer que: lucro = receita – custo. Se segurança do trabalhador representasse apenas um custo a mais para a empresa, seria fácil aumentar o lucro eliminando o custo de segurança. Mas segurança é uma questão probabilística, que, por sua vez, está diretamente relacionada com o tempo. Ou seja, enquanto nenhum acidente acontece, isto se mostra verdadeiro, mas basta que ocorra um acidente e o sinal da equação pode até mesmo se inverter, pois a parcela do custo com o acidente pode ser tão alta, que seja capaz de superar em muito a receita, podendo até mesmo inviabilizar a continuidade operacional.

Uma notícia recentemente publicada e que deve ser interpretada como um alerta indica que o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) está buscando reduzir os seus gastos com indenizações por morte, invalidez etc. causados por acidentes de trabalho, por meio da interposição de ações regressivas contra as empresas nos casos em que haja indícios de que o acidente de trabalho foi causado por negligência da empresa em relação à segurança de seus trabalhadores.

A Procuradoria Geral Federal já ajuizou 398 ações regressivas para cobrar dessas empresas o ressarcimento ao INSS do pagamento de indenizações e pensões por morte, aposentadorias por invalidez e benefícios por acidentes de trabalho. O montante corresponde a 37% das ações desse tipo que foram ajuizadas desde 1991 e que somam mais de mil.


Nota do Ministério da Previdência Social informa que a iniciativa tem o objetivo de recuperar mais de

R$ 80 milhões. O cálculo dos valores a serem cobrados dos empregadores leva em conta o que já foi pago aos acidentados e uma estimativa do que ainda será repassado a eles na forma de benefício enquanto forem vivos.

Segundo o Ministério da Previdência Social, o Brasil perde por ano cerca de R$ 50 bilhões com acidentes de trabalho, o que equivale a 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de bens e serviços produzidos no País.

Justamente nas indústrias que processam, manuseiam ou armazenam produtos inflamáveis, o risco de explosão ou incêndio proveniente da instalação elétrica assume um valor muito elevado e, desse modo, deve fazer parte do “menu” de todos aqueles que tem alguma responsabilidade relacionada a essa questão.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

ITCNet elege as maiores da construção

Ranking reconhece as empresas que mais construíram, em metros quadrados, em 2009, inclusive as que mais edificaram sob o prisma da sustentabilidade

Fonte: Revista o Setor Elétrico
Embora o ano de 2009 não tenha sido tão bom para o mercado da construção – que encerrou o ano, segundo o IBGE, com queda de 6,3% –, as obras nunca cessaram. Prova disso é o Ranking ITCNet, que elegeu as cem maiores empresas da construção a partir da quantidade de metros quadrados construídos. A Gafisa, a Cyrela e a Even são, na ordem, as empresas que mais construíram em 2009. Juntas, as três edificaram suas obras sobre uma área aproximada de 12 milhões de metros quadrados.

A sexta edição do ranking, elaborado pelo ITCNet, uma empresa especializada em informações técnicas da construção, homenageou as empresas que mais metros quadrados construíram em 2009, incluindo uma novidade: neste ano, foram premiadas também as empresas que mais construíram de acordo com princípios ecologicamente corretos. “Esta é mais uma forma de reconhecimento para as empresas que investem em qualidade e que têm uma preocupação constante com o crescimento sustentável”, avalia o presidente da empresa, Guillermo Guirao Vidal.

De acordo com Vidal, o objetivo do ranking é mostrar ao mercado qual construtora mais ergueu por m². “É um ranking da realidade das obras dessas empresas, uma avaliação de seu desempenho durante o ano. Assim, a concentração de dados de diferentes players do mercado em uma única pesquisa gera uma inédita e exclusiva forma de mapear o setor”, acrescenta.

O levantamento é realizado a partir da soma das metragens das obras em execução ou já executadas durante o ano de cada uma das construtoras. O sexto ranking destacou empresas em 11 categorias: a recordista em metragem quadrada construída; as duas que mais construíram no segmento industrial; as duas que mais construíram no segmento comercial; as que mais construíram na área residencial nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, e nas Regiões Centro-Oeste, Sul e Norte/Nordeste; e, ainda, as duas empresas mais construíram em 2009 de acordo com os princípios ambientais.

E 2010 promete ser ainda melhor. Conforme a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a previsão de crescimento é da ordem de 9% em 2010. Confira, a seguir, o ranking das dez maiores empresas da construção. Para obter a relação completa, acesse
www.itc.etc.br.

Classificação
Construtora
Total m²
Número de obras
1 Gafisa / Fit / Tenda 5.859.271,71 459
2 Cyrela / Goldsztein / Andrade Mendonça / RJZCyrela 3.315.466,71 73
3 Even 2.483.888,97 70
4 Brookfield 2.461.608,14 50
5 MRV 2.384.488,23 184
6 Grupo Capuche 1.453.151,16 23
7 WTorre 1.195.018,00 16
8 Goldfarb 1.171.830,03 61
9 Toledo Ferrari 1.106.658,96 19
10 Direcional 1.090.219,36 3

Lâmpada que funciona com tomates ilumina design israelense !

Jerusalém. Os benefícios do tomate para a saúde são bem conhecidos, mas ninguém nunca tinha pensando que o fruto pudesse servir para iluminar um quarto.
A ideia surgiu há quatro meses do estudante de desenho industrial israelense Sigal Shapiro, que criou a original lâmpada-tomate, que, em poucas semanas, teve grande repercussão em sites de design ecológico.
O método é bem simples: uma dúzia de tomates serve de bateria para uma lâmpada de pequenas dimensões coberta em ouro com o objetivo de alcançar a condução necessária.
A lâmpada, que foi apresentada na feira de desenho que aconteceu em Milão neste mês, recolhe a energia dos tomates aos quais são introduzidos zinco e cobre, que geram uma reação química proporcionada pela acidez dos frutos.
Seu autor faz parte de um projeto chamado d-Vision, com sede na cidade israelense de Herzeliya, ao norte de Tel Aviv, que promove bolsas de estudos e pós-graduações em desenho industrial.
Junto ao modelo de Shapiro, foram apresentadas em Milão mais de 20 lâmpadas, algumas muito originais, como as fabricadas com sabão de glicerina, que impulsiona o emprego da tecnologia de iluminação LED, que vem ganhando terreno hoje em dia.
"A metáfora de todo o projeto é o fato de que atualmente a tecnologia LED se tornou suficientemente boa para substituir as luzes anteriores, pois consome um décimo da energia e tem maior vida útil", disse à Agência Efe Ezri Tarazi, chefe do programa d-Vision para jovens talentos do desenho industrial em Israel.
"Nesse sentido, a exibição aposta pelo futuro da iluminação em virtude da revolução da luz LED", afirmou.
O projeto tenta mostrar que com a LED não é necessário grande quantidade de energia, mas apenas tomates.


"Não se trata de alta tecnologia, nos baseamos nos testes que todo aluno do ensino médio realiza no laboratório de física do colégio e que consiste em transformar uma fruta em bateria", disse Ezri, antes de explicar que limões ou batatas também poder ser utilizados.
O responsável afirma que o nome do desenho, "Still Light", faz referência à expressão em inglês "Still Life", que significa "Natureza Morta".
"Capturamos a vida de algo que vai morrer, e, neste caso, capturamos a energia de algo perecível, pois o tomate apodrece e deixa de servir no prazo de duas semanas", disse.
Após a utilização do tomate como fonte de energia, ele não pode ser consumido, já que, segundo os criadores da lâmpada, o fruto perde suas propriedades ácidas.
Os criadores destacam que, por enquanto, a peça desperta interesse apenas em colecionadores e em alguns museus, e que não pretendem impulsionar sua produção para uso doméstico. EFE

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Energia elétrica - Dicas de Economia !

Energia elétrica não é um recurso inesgotável. Por isso, descubra o que você pode fazer para poupar energia. Com pequenos cuidados, economizar energia em casa fica muito mais fácil. Basta seguir estas dicas.

Dicas Gerais
Se possível, use aparelhos elétricos fora do horário de pico (18 às 21h).

Alguns eletrodomésticos, como geladeiras, freezers, aparelhos de ar-condicionado; motores; coletores solares; e lâmpadas, têm consumo medido por centros de pesquisas do governo. Os mais eficientes ganham o Selo Procel. Na hora da compra, escolha esses modelos.

 

Ao viajar, desligue a chave-geral.
Tomadas quentes são sinônimo de desperdício. Por isso, evite o uso de benjamins.
Use fios de bitola adequada. Na hora de fazer a instalação, consulte sempre um técnico especializado.
Emendas mal feitas ou com fios de bitolas diferentes causam perda de energia.

Ar-condicionado
Na hora da compra, dê preferência aos modelos que têm o Selo Procel de Economia de Energia. Eles vão fazer uma boa diferença na sua conta de luz, principalmente no verão, quando o ar-condicionado chega a representar um terço do consumo de energia da casa.
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Dimensione adequadamente o aparelho para o tamanho do ambiente.
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Evite o frio excessivo, regulando o termostato.
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Desligue o aparelho quando o ambiente estiver desocupado.
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Proteja a parte externa do aparelho da incidência do sol, sem bloquear as grades de ventilação.
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Mantenha janelas e portas fechadas quando o aparelho estiver funcionando.
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Evite o calor do sol no ambiente, fechando cortinas e persianas. Não tape a saída de ar do aparelho.
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Mantenha limpos os filtros do aparelho, para não prejudicar a circulação do ar.

Lâmpadas/Iluminação


Evite acender lâmpadas durante o dia. Use melhor a luz do sol, abrindo bem as janelas, cortinas e persianas.
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Apague as lâmpadas dos ambientes desocupados. Use iluminação dirigida (spots) para leitura, trabalhos manuais etc. para ter mais conforto e economia.
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Pinte o teto e as paredes internas com cores claras, que refletem melhor a luz, diminuindo a necessidade de iluminação artificial.
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Substitua as lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas ou circulares na área da cozinha, área de serviço, garagem e qualquer outro local que fique com as luzes acesas mais de 4 horas por dia. Uma lâmpada fluorescente de 40 Watts ilumina mais que uma incandescente de 150 Watts. E dura dez vezes mais.
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Dê preferência às lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares que possuam o Selo Procel Inmetro de Desempenho.
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Nos corredores externos utilize sensores de presença que se acenderção somente quando houver cirulação de pessoas.
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Nas escadas do condomínio, opte por lâmpadas fluorescentes compactas de 9Watts, elas iluminam como a lâmpada incandescente de 60 Watts. Não deixe de usar sensor de presença.
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A lâmpada fluorescente economiza até 80% de energia comparada com a lâmpada comum.

Reciclagem


Fabricantes de celulares recebem baterias, carregadores e carcaças de aprelhos obsoletos. Descubra nos sites onde estão os postos de coleta mais próximos. PCs e seus componentes podem e devem ser doados. No Brasil procure a ONG www.cdi.org.br

Computadores


Mantenha acionado o Programa Energy Star® , utilizando os recursos de economia de energia do monitor. Esse sistema desliga o monitor quando o computador não estiver sendo utilizado por muito tempo. Acesse este recurso clicando em: Meu Computador/ Painel de Controle/ Vídeo.
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Quando não estiver usando, mantenha o monitor desligado e o estabilizador desconectado da tomada. Dê preferência aos notebooks que consomem menos energia
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No caso de desktops, fabricantes de chips já oferecem opções que priorizam o baixo consumo de energia e a reciclagem. O consumidor deve escolher um sistema que tenha tecnologia de gerenciamento de energia ou cuja BIOS ofereça possibilidade de opções de gerenciamento de energia.
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O Processador também pode colaborar no processo - escolha um que fornça o máximo nível de eficiência de energia
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Um computador ligado durante uma hora/dia consumo 5,0 kWh/mês. No decorrer de um ano, a economia ecorrente de desligar o computator durante esta hora será de 60 kWh, o que leva cada pessoa que deligar seu micro a deixar de jogar na atmosfera 18 quilos de CO2, volume correspondente ao emitido por carro movido a gasolina ao percorrer 120 km
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O consumo de um PC com impressora e estabilizador, durante uma hora por dia, por 30 dias, é de 3,6 kWh.
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Não deixe os acessórios (impressora, estabilizador, etc) do computador ligados sem necessidade.

Notebooks


Usar o notebook 3 h por dia, duatne 30 dias conome 6,75 kWh

Celulares e Câmeras


Nuca deixar seu aparelho "dormir" carregando. Ou seja, dê a carga e retire-os da tomada. Para câmera digitais que não que não usam pilhas, aplica-se a mesma regra do celular. Só carregue o tempo necessário especificado no manual.

Bombeamento de água


Elimine vazamentos de água, evitando desperdícios. Economizando água, você está economizando energia.
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Dimensione adequadamente a bomba. Peça ajuda a um profissional.
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Verifique o funcionamento da bóia e utilize “automático” para ligar e desligar as bombas.
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Verifique se a alimentação elétrica do motor está de acordo com as especificações do fabricante.
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Evite, sempre que possível, o bombeamento de água no horário de pico (18 às 21h.).
Boiler – aquecedor central


Na hora da compra, escolha um tipo de boiler com capacidade adequada às suas necessidades.
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Dê preferência a modelos com melhor isolamento do tanque e com dispositivo de controle de temperatura.
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Instale o aquecedor perto dos pontos de consumo.
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Isole adequadamente as canalizações de água quente.
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Nunca ligue o aquecedor à rede elétrica sem ter certeza de que ele está cheio d’água. Para isso, verifique se sai água das torneiras de água quente.
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Quando usar o aparelho, ajuste o termostato de acordo com a temperatura ambiente. Se esquentar demais e você tiver que misturar água fria, será desperdício.
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Ligue o aquecedor apenas o tempo necessário. Se possível, instale um timer para tornar automática essa tarefa.
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Feche as torneiras ao ensaboar-se.
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Evite aquecer a água nos dias de calor mais intenso.

Geladeiras e Freezers



Na hora da compra, procure os modelos com o Selo Procel de Economia de Energia. Eles vão fazer uma boa diferença na sua conta de luz, pois consomem menos energia.
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Instale o aparelho em local bem ventilado, longe do fogão, aquecedores e áreas expostas ao sol. Deixar espaço mínimo de 15 cm dos lados, acima e no fundo do aparelho, em caso de instalação entre armários e paredes.
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Não abra a porta sem necessidade ou por tempo prolongado.
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Arrume os alimentos de forma a perder menos tempo para encontrá-los e deixe espaço entre eles para o ar poder circular.
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Não guarde alimentos e líquidos quentes, nem em recipientes sem tampa.
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Não forre as prateleiras da geladeira. Isto dificulta a circulação de ar.
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Faça o degelo periodicamente para evitar que se forme camada de gelo.
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No inverno, a temperatura interna do refrigerador não precisa ser tão baixa quanto no verão. Regule o termostato.
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Não use as serpentinas de trás do aparelho para secar panos de prato e roupas. Conserve-as limpas.
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Ao se ausentar de casa por tempo prolongado, esvazie a geladeira e/ou freezer e desligue-os da tomada.
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Durante o inverno, regule o termostato para uma posição mínima.
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Mantenha em perfeito estado a borracha de vedação da porta.

Televisão


Desligue o aparelho se não tiver ninguém assistindo.
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Evite dormir com a televisão ligada. Se ela tiver recursos de programação, use o timer.
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Telas de LCD consomem menos energia que as de Plama.
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Nunca desliga a TV através somente do controle remoto. Desligue-a da tomada.

Stand-by

O consumo de aparelhos em stand by pode representar 12% do consumo doméstico de energia.

Ferro elétrico

Evite ligar o ferro elétrico nos horários em que muitos outros aparelhos estejam ligados. Ele sobrecarrega a rede elétrica.
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Junte, sempre, a maior quantidade de roupa possível e passe todas de uma vez.
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Regule a temperatura, no caso dos ferros automáticos. Passe primeiro as roupas delicadas, que precisam de menos calor. No final, depois de desligar o ferro, aproveite ainda o seu calor para passar algumas roupas leves.

Chuveiro


Evite seu uso no horário de maior consumo de energia, ou seja, o horário de pico (18 às 21h), pois este é um dos equipamentos que mais consome energia.
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Quando não estiver fazendo frio, deixe a chave na posição “verão”.
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Feche a torneira quando se ensaboar. Lembre-se que a economia de água é fundamental para a economia de energia.
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Procure reduzir o tempo do banho.
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Use resistências originais, verificando a potência e a voltagem correta do aparelho. Jamais faça emendas ou adaptações. Esse procedimento aumenta o consumo de energia e causa sérios danos à instalação e ao chuveiro.

Máquina de lavar roupa


Economize água e energia elétrica lavando de uma só vez, a quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante.
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Use a dose certa de sabão especificada no manual, para evitar repetir operações de enxágüe.
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Mantenha o filtro sempre limpo.

Condomínios
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Utilize sempre que possível a iluminação natural suficiente abrindo janelas, cortinas e persianas em ambientes como o hall social, a sala de visitas, o salão de festas, o salão de jogos, etc.
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Instrua os empregados a desligarem as lâmpadas de dependências desocupadas, exceto aquelas que contribuem para a segurança.
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Limpe regularmente paredes, janelas, pisos, e forros. Uma superfície limpa reflete melhor a luz, o que permite manter menos intensa a iluminação artificial.
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Limpe regularmente as luminárias, lâmpadas e demais aparelhos de iluminação. A sujeira acumulada reduz a iluminação.
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Substitua se possível, os difusores transparentes amarelados ou opacos por difusores de acrílico claro, com boas propriedades contra amarelamento, pois eles permitirão melhor distribuição de luz.
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Substitua luminárias antiquadas ou quebradas por luminárias mais eficientes, de fácil limpeza e, de preferência, com lâmpadas exposta, que deste modo poderão ser de menor potência.
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Quando o fator estético não tiver importância retire o acrílico e o globo, que absorvem grande parte do fluxo luminoso. Você poderá assim utilizar lâmpadas de menor potência.
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Não use lâmpadas incandescentes de bulbo fosco dentro de globos. É preferível utilizar lâmpadas com bulbo transparente. As lâmpadas de bulbo fosco foram criadas para minimizar o efeito ofuscante e apresentarem uma luz confortável, suave e difusa, mas também absorvem uma parte da luz emitida pelo filamento.
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Como o globo elimina o ofuscamento, o uso de lâmpadas de bulbo fosco acarretará menor iluminação e poderá exigir lâmpadas de maior potência.
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No hall social, na entrada e na marquise do seu prédio, a instalação de lâmpadas incandescente embutidas no teto é uma péssima solução do ponto de vista da utilização de energia. A eficiência do conjunto torna-se muito reduzida, o aquecimento é excessivo e a vida útil da lâmpada também se reduz, por falta de ventilação adequada. Sugerimos rebaixar a lâmpada e reduzir sua potência, ou usar lâmpadas refletoras de menor potência. As lâmpadas de 100 Watts podem ser substituidas por lâmpadas de 60 Watts ou 40Watts, o que proporcionará uma redução de 40% a 60% no consumo de energia elétrica nesses locais. Outra opção seria as lâmpadas fluorescentes compactas
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Nos corredores, no hall social e nas escadas, verifique a possibilidade de substituir as lâmpadas incandescentes também por lâmpadas fluorescentes compactas.
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Refaça se possível, a instalação dos circuitos de interruptores, para permitir o desligamento parcial de lâmpadas em desuso ou desnecessárias.
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Em locais onde houver muitas lâmpadas acesas, verifique a possibilidade do desligamento alternado.
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Se há na garagem luminárias com lâmpadas fluorescentes comandadas em grupo, estude a possibilidade de instalar interruptores individuais comuns ou do tipo pêra (pendente); eles permitirão o desligamento parcial de determinadas lâmpadas, evitando-se a iluminação plena todo o tempo.
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Nas garagens, procure iluminar somente as áreas de circulação de veículos, e não diretamente os boxes.
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Ao desativar uma ou mais lâmpadas fluorescentes, não esqueça de desligar também o reator, caso contrário, ele continuará consumindo energia elétrica, reduzindo-se a sua vida útil.
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Rebaixe as luminárias instaladas entre as vigas do teto da garagem. Com isso, aumentará a intensidade da iluminação, podendo inclusive reduzir o número de lâmpadas.
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Onde for possível, use uma única lâmpada de maior potência no lugar de várias lâmpadas de menor potência.
Tratando-se de lâmpadas de um mesmo tipo, as de maior potência são em geral mais eficientes que as de potência menor.
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Ao fazer reforma no prédio, evite pintar com cores escuras as paredes dos halls dos elevadores, escadas e corredores, pois elas exigirão lâmpadas mais fortes, com maior consumo de energia elétrica.
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Em áreas externas (jardins, estacionamentos, áreas de lazer, e etc.) estude a possibilidade de substituir as lâmpadas existentes por lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão (VSAP), que fornecem mais luz com menor consumo de energia elétrica.
Analise também a possibilidade de instalar fotocélulas ou temporizadores para controle de iluminação.
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Utilize somente lâmpadas de tensão compatível com a tensão da rede da concessionária.
Em caso de dúvida consulte sempre a concessionária.
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Se o seu prédio não tem interruptores temporizados, para as lâmpadas dos corredores e garagens, você pode instalar um dispositivo chamado MINUTERIA, que permite manter acesas temporariamente as lâmpadas desses locais; desta maneira, utiliza-se a iluminação de forma racional e reduz-se gradualmente o consumo de energia elétrica.
Existem no mercado dois tipos de minuteria: a eletrônica e a eletromecânica. Cada uma delas pode ser instalada no sistema coletivo (várias lâmpadas) ou no individual (uma ou poucas lâmpada).

Elevadores
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Para economizar energia elétrica, evitando acionamento desnecessário dos elevadores e maior desgaste dos equipamentos, devem ser observar as seguintes recomendações:
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Havendo dois elevadores no mesmo hall (um social e um de serviço), deve-se chamar apenas um. Verifique a possibilidade de fazê-los atender a grupos diferentes de andares (pares e ímpares).
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As crianças devem ser orientadas a não apertar todos os botões do painel e não fazer do elevador objeto de recreação.
Não sobrecarregar o elevador, respeitando o número máximo de passageiros indicado na cabine. Além de ser transportado com segurança, você evitará danos ou queima do motor.
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Para subir 1 andar ou descer 2, procure utilizar as escadas. Um pouco de exercício é saudável e não faz mal a ninguém.
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Estude a possibilidade instalar um sistema de acionamento mais eficiente para os elevadores. Consulte o fabricante.
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Estude a possibilidade de desligar diariamente, de maneira alternada, um dos elevadores, no horário de menor movimento e utilização (por exemplo, das 22h00 às 6h00 e nos domingos e feriados).
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Será importante obter a cooperação dos condôminos, esclarecendo-os quanto aos objetivos e benefícios a serem alcançados.