quarta-feira, 27 de abril de 2011

Custo de energia elétrica afasta investidores e indústrias


commons.wikimedia

Uma combinação de alto custo da energia elétrica, dificuldade de competição com produtos importados e atração por incentivos tributários concedidos por outros países estão deixando o Brasil fora da rota de investimentos de empresas estrangeiras.
Paulo Costa

Um estudo produzido pelo jornal O Estado de S. Paulo aponta que indústrias de setores eletro-intensivos, onde o custo da energia é um dos principais componentes no preço final do produto, como alumínio, siderurgia, petroquímico, papel e celulose, estão fechando unidades no País ou migrando para outros locais por causa da perda de competitividade no mercado brasileiro.
O artigo dá exemplos práticos e de importância, onde não constam apenas investidores estrangeiros mas também empresas nacionais. “Nesse contexto, enquadram-se pelo menos sete companhias. A Rio Tinto Alcan está em negociações para instalar a maior fábrica de alumínio do mundo no Paraguai. A Braskem vai inaugurar unidade de soda cáustica no México e faz prospecção em outros países, como Peru e Estados Unidos. A Stora Enso abrirá em breve fábrica de celulose no Uruguai. A siderúrgica Gerdau Usiba, na região metropolitana de Salvador (BA), esteve paralisada por causa do alto custo da energia. A Valesul Alumínio, em Santa Cruz (RJ), também ficou fechada pelo mesmo motivo.”
O Brasil ainda tem geração suficiente de energia mas o problema maior parece ser  a carga tributária do setor elétrico, que ultrapassa 50%. Como consequência, o custo da energia no Brasil é o dobro da média mundial: cerca de US$ 60 o megawatt/hora (MWh), contra US$ 30, segundo a consultoria Commodities Research Union (CRU).
Enquanto isto se arrastam as construções de novas hidrelétricas e praticamente nada é feito em termos de co-geração de energia elétrica a partir da biomassa, particularmente do bagaço de cana-de-açúcar. O fato é que para onde se olhe abundam os problemas de infra-estrutura, cruciais para sustentar o crescimento forte da economia de nosso país.
Foto: “Lâmpada Fluorescente sob Linhas de Alta Tensão” por BaronAlaric.

17º Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos

De 08 a 09 de junho, acontece em São Paulo o 17º Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos, no Centro de Eventos Panamby, um evento organizado e realizado pela empresa Excelência Consultoria e Treinamento.
 
 

Entre os principais temas abordados em ambos os dias de seminário, com quase oito horas de duração em cada dia, são os seguintes: “Como Solucionar os Problemas com o Balanceamento de Campo dos Rotores”, com o palestrante Ricardo Góz , que é consultor da RGóz Engenharia; “Avaliação da Condição Estatórica para Melhoria da Confiabilidade do Sistema do Fluido de Controle das Turbinas a Vapor da Usina Nuclear Angra 2”, com, Cláudio Braz Martins de Oliveira e Rodrigo Vianello, respectivamente, Supervisor e engenheiro eletricista da Eletrobrás - Eletronuclear S.A.; “Manutenção Preditiva em Motores Elétricos – Aplicações e Resultados”, com o palestrante Pedro Alcântara de Souza Álvares, gerente técnico da Vitek Consultoria Ltda.; “Falha no Transformador de 120MVA do Forno Elétrico da Aciaria causada pelo Campo Magnético”, com Sidei Leal Rosa, técnico de manutenção IV da Votorantim Siderurgia.

Além dos palestrantes: Fernando Brucoli, diretor técnico da GERB/GYR, com o tema “Redução dos Custos de Manutenção através de aplicação de Isoamortecedores”; Jorge Firmino Godoi - engenheiro de equipamentos da Petrobras - Petróleo Brasileiro S.A., abordando o tema: “Garantia da Confiabilidade Estrutural de Tubos de Caldeira com a Combinação de Técnica de Inspeção e Ferramenta de Avaliação de Integridade”; Prof. D.Sc. Jorge Nei Brito - Departamento de Engenharia Mecânica, representando a Universidade Federal de São João del Rei, que irá abordar o tema “Detecção e Diagnóstico de Baixa Isolação e Desequilíbrio de Fase em Motores Elétricos através da Análise de Vibração”, Paulo César Santos Costa - analista de preditiva mecânico, da Camarago Corrêa e Danuza Santana Dias, engenheira mecânica da SKF, com o tópico, “Estudo do Comportamento Dinâmico do Acionamento W03W05 do Forno de Cimento”, além de muitos outros profissionais renomados no cenário industrial, representando suas respectivas empresas, como a Vale, a Braskem, a FCC - Fábrica Carioca de Catalizadores S.A., a Aditeq, a ETH Eldorado, a SPECTRA Monitoramento de Equipamentos e a Hot Tec Tecnologia Preditiva.

Entre alguns expositores/ patrocinadores, participarão as empresas SKF, Astrein, Gerb, Test Oil, Aremas, Sigga, Capacit, SPES, Vitek, entre outros. Para os interessados em participar da 17ª edição do Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos, até o dia 20 de maio, as inscrições efetuadas e pagas são no valor de R$ 1080,00. Após essa data, o valor da inscrição é de R$ 1180,00. Estes valores incluem material de apoio, dois coffee breaks por dia e certificado de participação no evento.

Serviço:

Data: 08 e 09 de Junho de 2011
Horário: Das 8h15 às 18h00
Local: Centro Empresarial de São Paulo - SP
Centro de Eventos Panamby
Av. Maria Coelho Aguiar, 215 - Bloco G - 2º andar - São Paulo / SP


Organização:

Excelência Consultoria e Treinamento
Tel.: (11) 5589-5466 / 5594-7670
www.excelenciaeventos.com.br
eventos@excelenciaeventos.com.br

Renata Branco

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Eólicas lideram em número de projetos cadastrados para leilões de A-3 e reserva

As usinas de geração de energia a partir do vento lideram, até o momento, o número de projetos inscritos para os leilões de energia de reserva e de A-3, marcados para julho. 
 
 
O certame, que vai contratar empreendimentos com início da geração em 2013, teve os prazos para cadastro prorrogados pelo Ministério de Minas e Energia, mas grande parte dos investidores já entregou os documentos para participar da licitação.

Segundo o diretor de energia elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), José Carlos de Miranda, o governo resolveu dar mais tempo às empresas devido a pedidos, principalmente do setor de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que ainda tentam obter aprovação de projetos junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) também havia sugerido que a data limite fosse passada para o mês de maio.

"Acho que o ministério mandou bem fazendo essa extensão, mas, de qualquer maneira, já temos bastante usinas que se inscreveram. Eólicas, principalmente, que sempre têm vindo em maior número em todos leilões de que participam", adianta Miranda. Segundo o diretor da EPE, é possível ver também um grande interesse das outras fontes no certame, com "bastante oferta de (usinas a) gás" e "biomassa comparecendo em um número também bem significativo".

Miranda espera uma grande concorrência na licitação, com preços bem próximos entre as diversas fontes de energia. "Todo mundo sabe os preços que estão sendo praticados por cada uma das fontes. Então, evidentemente, se (os investidores) estão cadastrando, é porque sentem que são competitivos", analisa o executivo do governo. "A expectativa é muito boa. De novo nós vamos ter uma oferta superior à demanda, mostrando que o setor elétrico continua sendo visto pelos empreendedores como um bom negócio". (Fonte: Jornal Energia)
 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Relatório McAfee registra aumento dos ataques virtuais destinados às redes elétricas

A McAfee e o instituto Center for Strategic and International Studies (CSIS) anunciam os resultados do estudo mundial intitulado "No escuro: empresas de serviços essenciais enfrentam ataques cibernéticos". 
 
 
Na análise, os especialistas da McAfee e do CSIS apontam o custo e o impacto dos ataques virtuais direcionados às infraestruturas críticas, como as redes de energia elétrica, petróleo, gás e água.

A pesquisa, realizada em 14 países, incluindo o Brasil, contou com a participação de 200 executivos da área de Tecnologia da Informação de empresas principalmente do setor de energia elétrica. De acordo com o estudo, 40% dos entrevistados afirmam aumento na vulnerabilidade do setor. Cerca de 30% acreditam que sua empresa está desprotegida diante de um possível ataque. A análise aponta ainda que mais de 40% esperam ameaças de grandes proporções no próximo ano.

"Nós descobrimos, em relação ao ano passado, que a adoção de medidas de segurança em importantes infraestruturas críticas não acompanhou o acelerado aumento das ameaças virtuais”, afirma Stewart Baker, especialista responsável pela condução do estudo da CSIS.

O estudo deste ano também apontou que os executivos de setores essenciais fizeram progressos modestos em relação ao ano anterior quanto à proteção das redes, sendo que o setor de energia elétrica aumentou a implementação de tecnologias de segurança em apenas um ponto percentual (51%) e os setores de petróleo e gás natural aumentaram apenas três pontos percentuais (48%).

"De 90 a 95% dos profissionais na área de rede inteligente (smart grid) do setor estão despreocupados com a segurança e consideram-na o item menos importante e o último a ser considerado", comenta Jim Woolsey, ex-diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos.

O recente relatório encomendado pela McAfee à CSIS é a continuidade do estudo Sob fogo cruzado: infraestrutura crítica na era da guerra cibernética, divulgado em 2010, o qual destacou que muitas das infraestruturas críticas mundiais precisavam adotar uma solução de proteção às redes de computador, devido ao elevado custo e ao impacto dos ciberataques a essas redes.

No relatório, embora o número de ameaças a essas infraestruturas tenha acelerado, o nível de reação permaneceu estagnado, mesmo depois de a maioria dos entrevistados ter identificado frequentes malwares direcionados a sabotar seus sistemas (aproximadamente 75%), e quase a metade dos entrevistados no setor de eletricidade relatou ter encontrado a ameaça Stuxnet em seus sistemas. Essa ameaça às infraestruturas também inclui as redes elétricas inteligentes (smart grids), cuja implementação tem aumentado e deverá ultrapassar, em 2015, US$ 45 bilhões em gastos globais.

"O que percebemos é que a rede inteligente não é tão inteligente”, afirma Phyllis Schneck, vice-presidente de Informações de Ameaças da McAfee. “Em 2010, vimos, sem dúvida, uma das formas mais sofisticadas de malware com o Stuxnet, projetado especificamente para sabotar sistemas de TI de infraestruturas críticas. O fato é que esses sistemas não foram projetados com a segurança cibernética em mente, e as empresas precisam implementar controles de rede mais fortes para evitar a vulnerabilidade aos ataques.”

Principais conclusões:

- 80% dos entrevistados sofreram um ataque de negação de serviço (DDoS) de grande porte e 1/4 deles informou ataques de DDoS diários ou semanais ou foi vítima de extorsão por meio de ataques à rede.

- As tentativas de extorsão foram mais frequentes nos setores de CIP (Critical Infrastructure Protection, ou seja, proteção de infraestruturas críticas): um em cada quatro entrevistados foi vítima de extorsão por meio de um ciberataque. O número de empresas sujeitas a extorsão aumentou 25% no ano passado e os casos de chantagem foram igualmente distribuídos entre os diversos setores de infraestrutura crítica.

- Apenas uma minoria adotou soluções de segurança eficaz; 1/4 dos entrevistados implementou ferramentas para monitorar a atividade na rede e aproximadamente 26% utilizam soluções para detectar anomalias.

- Brasil, França e México estão atrasados em relação à adoção de medidas de segurança: implementam apenas metade das medidas adotas, por exemplo, na China, no Japão e na Itália. China e Japão também estão entre os países com os maiores índices de confiança na capacidade de as leis em vigor prevenirem ou desestimularem ataques.

- Estados Unidos e Europa ficaram atrás da Ásia em termos de participação do Governo; a China e o Japão relataram níveis elevados de interação formal e informal com o setor público sobre temas de segurança, enquanto os EUA, a Espanha e o Reino Unido indicaram pouco ou nenhum contato.

Sobre o relatório:

A McAfee contratou a Vanson Bourne, uma consultoria de marketing tecnológico especializada em pesquisas, para entrevistar os 200 executivos de TI nos setores de energia, petróleo, gás e água, responsáveis pela segurança da Tecnologia da Informação, segurança geral e por Sistemas de Controle Industrial. Em seguida, o CSIS analisou os resultados quantitativos e realizou mais pesquisas para produzir o relatório final. O estudo contou com a participação de executivos dos seguintes países: Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, México, Rússia, Espanha, Emirados Árabes Unidos/Dubai, Reino Unido e Estados Unidos.

Para obter mais informações sobre o relatório “No escuro: empresas de serviços essenciais enfrentam ataques cibernéticos” e baixá-lo na íntegra, em português, acesse: http://www.mcafeenewsletter.com.br/37.1543/index.htm.

* Fonte: Assesoria de Imprensa da McAfee.
 

terça-feira, 19 de abril de 2011

Google, Itochu e Sumitomo pagam US$ 500 milhões por parque eólico

O Google e duas parceiras japonesas, Itochu e Sumitomo, irão pagar à General Electric cerca de US$ 500 milhões por uma participação majoritária em um parque eólico em construção no Oregon, Estados Unidos, afirmaram as empresas ontem. 
 
 
O projeto Shepherds Flat, que consumirá US$ 2 bilhões, deve ser concluído em 2012 e vai gerar energia suficiente para abastecer 235 mil casas dos Estados Unidos.

A GE Energy Financial Services e a Caithness Energy comandam a construção do parque que fica na cidade de Arlington. O parque terá uma capacidade de gerar 845 megawatts (MW) de eletricidade quando finalizado, em 2012. A energia a ser gerada pelo Shepherds Flat evitará a emissão de cerca de 1,5 milhão de toneladas de dióxido de carbono por ano - o equivalente à quantidade de dióxido de carbono de aproximadamente 260 mil veículos de passageiros - informou a GE, em comunicado.

"Estamos aproveitando nossa capacidade de atrair mais capital privado para o mercado eólico dos Estados Unidos acrescentando parceiros para o projeto", disse o presidente e diretor-executivo da GE Energy Financial Services, Alex Urquhart, que anunciou o investimento na operação em dezembro de 2009. A Caithness Energy acredita que o projeto vai gerar cerca de US$ 16 milhões, por ano, em benefícios diretos à economia do Oregon, empregando 400 funcionários durante a construção e 35 na fase de operação.

O Google já investiu mais de US$ 350 milhões no setor de energia limpa, incluindo dois aportes recentes em geração de energia fotovoltaica na Alemanha, e no sistema de geração de energia elétrica por captação solar da BrightSource Energy, em construção no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos.

"Esse projeto é particularmente atraente porque implanta tecnologia avançada em turbinas, enquanto oferece energia limpa e renovável. Esperamos que o nosso apoio ao Shepherds Flat estimule ainda mais o investimento neste setor, e acelere o desenvolvimento de energias limpas em todo o país", disse o diretor de operações em negócios sustentáveis do Google, Rick Needham.

A japonesa Itochu Corporation, sediada em Tóquio, opera e desenvolve mais de 15 unidades de geração de energia nos Estados Unidos, por meio da Tyr Energy. A empresa fechou um acordo de cooperação com a GE, no ano passado, para identificar oportunidades de investimento conjunto em fontes de energia renovável mundialmente. Pelos termos do acordo, a Itochu tornou-se sócia da GE Energy Financial Services em uma fazenda de energia eólica com capacidade de 152 MW em Oklahoma, também nos Estados Unidos.

A Sumitomo Corporation, que também possui matriz em Tóquio, acumula um portfólio de geração de 5,3 mil MW de energia no mundo, incluindo ativos sob controle de sua subsidiária, a Sumitomo Corporation of America, baseada em Nova York. A companhia japonesa possui uma fazenda de energia eólica om capacidade de 120 MW, no Estado do Texas, em conjunto com a GE Energy, bem como duas outras unidades operacionais, no Japão e na China. 
 
Por: Redação TN / Valor Econômico

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Brasil tem 331 centrais geradoras de energia


A matriz energética nacional possui 331 Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) em operação. Essas mini usinas, com capacidade instalada de até 1 Megawatt (MW), tem capacidade instalada de 188,7 MW e representam 0,17% da matriz energética brasileira. 
Em 1998, 21 centrais estavam registradas com uma potência total de 11,56 MW. Atualmente, uma central está em construção em Minas Gerais. Outras 68 foram outorgadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), mas ainda não iniciaram as obras. Santa Catarina é o estado com maior número de CGH em operação, com 77 empreendimentos, seguida de Minas Gerais, com 73, e Rio Grande do Sul, com 36. O Mato Grosso ocupa o quarto lugar, com 29 centrais, enquanto que São Paulo possui 28.
A política governamental prevê para os interessados em explorar o potencial hidráulico das centrais geradoras descontos de no mínimo 50% nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e distribuição.
Para entrar em operação, as centrais precisam ser registradas na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Segundo o Decreto nº. 2003/1996, os aproveitamentos de potenciais hidráulicos de até 1 MW independem de concessão ou autorização, porém devem ser comunicados ao órgão regulador e fiscalizador do poder concedente para fins de registro.
O processo de registro das CGH é gratuito. Os empreendedores interessados podem escolher entre dois registros: um com destinação da energia para fins de uso exclusivo e outro para fins de comercialização de energia elétrica. Para os dois casos, devem ser apresentados os seguintes documentos:
  • Formulário de registro de aproveitamento hidrelétrico com potência instalada igual ou inferior a 1 MW, devidamente preenchido e assinado pelo responsável técnico. Cópia do Registro no CREA do responsável técnico.
  • Prova de propriedade da área ou do direito de dispor livremente do terreno onde está implantada a central geradora e dos bens existentes na referida CGH.
  • Planta de localização do empreendimento em carta planialtimétrica publicada por entidade oficial, em sua versão mais recente, contendo sistema de coordenadas geográficas, escala, legendas, datas da publicação e do trecho objeto do estudo pretendido.
  • Planta em detalhe do empreendimento com indicação do reservatório, arranjo das estruturas, demarcação dos terrenos e pontos característicos de interesse.
O registro da CGH não isenta o empreendedor das responsabilidades ambientais e de recursos hídricos. Para acessar o formulário de registro, o interessado deve entrar na página eletrônica da ANEEL (www.aneel.gov.br) no perfil informações técnicas em autorizações e registros ou consultar aqui. A resolução da ANEEL que trata do registro dessas centrais é a 395/2008.
A distribuição das CGH bem como a potência de cada uma delas pode ser consultada no Banco de Informações da Geração (BIG) da ANEEL, em www.aneel.gov.br, Informações Técnicas ou aqui.

Fonte: Aneel

A Vestas revelou seus planos para construir a maior turbina eólica dedicada offshore do mundo.



A Vestas, especializada em energia eólica offshore, revelou seus planos para construir a V164-7.0MW, maior turbina eólica dedicada offshore do mundo. Reduzir o custo de energia em relação à energia eólica marítima é essencial para a indústria. Algumas das dificuldades na consecução deste desafio são tamanho e o subseqüente aumento da captação de energia, o que significa uma necessidade de turbinas maiores, que são projetadas especificamente para o ambiente offshore.
A turbina V164 proposta teria uma capacidade de 7,0 MW, o dobro do seu antecessor, a V112 3,0 MW. Os espantosos 164 metros (538 pés) de diâmetro do rotor encobrem o tamanho do atual titular, o protótipo G10X instalado pela Gamesa na Espanha em 2009, que tem um diâmetro de 128 m (420 pés).




A maior turbina do mundo em capacidade eólica, a Enercon E-126, tem capacidade nominal de 7,58 MW, mas o seu diâmetro de 126 m (413 pés) será ainda menor em relação a V164 da Vestas.

A Vestas orientou o projeto pela execução de duas linhas distintas de P & D – uma enfocando um acionamento direto e outra uma solução orientada.

A Vestas V164 foi especialmente projetada para resistir aos fortes ventos do Mar do Norte e o processo de negócios é voltado para o mercado europeu, especialmente dos países da Europa do Norte, do Reino Unido, França, Suécia e Alemanha entre outros.

A construção do primeiro protótipo V164-7.0 MW estão previstos para o final de 2012 e a produção em série deve começar no início de 2015, se as encomendas recebidas forem suficientes para justificar os investimentos que são necessários.

A Vestas informou que a energia gerada necessária para produzir a turbina seria reembolsada no prazo de dez meses após a instalação.





Fonte: http://smartgridnews.com.br