sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Brasil terá 161 fazendas eólicas até 2013

O potencial eólico brasileiro é inegável. Há quase um ano, os olhos do mundo se voltaram à grande oportunidade de investimento e obtenção de energia limpa no país. As chances de que o mercado se desenvolva ainda mais são imensas e o prazo para isso é bem pequeno.


A grande procura fez com que os custos que antes eram de R$ 200 caíssem para R$ 130 o megawatts/hora. Se o Brasil possui hoje somente 45 usinas eólicas, as negociações garantem que até 2013, teremos, pelo menos, 161 delas espalhadas pelas terras tupiniquins. A produção passará de 700 megawatts para 5.250 megawatts, graças aos R$ 18 bilhões investidos. A intenção brasileira é realizar leilões deste tipo com mais periodicidade, para que até 2020, tenhamos ao menos 20% de toda a nossa energia proveniente da força dos ventos.

Arthur Laviere, representante da indiana Suzlon, coloca o Brasil como um dos três melhores mercados do mundo neste quesito, ao lado de Índia e China. O movimento na economia não está ligado somente à produção de energia, mas envolve todo o processo, desde a fabricação dos itens necessários para a construção de uma hélice ou uma pá, até a utilização final da energia produzida pela usina. A importação e exportação desses produtos também elevam a economia do país e aos poucos tornam-se sinônimos de qualidade e reconhecimento. Além de demonstrar preocupação em alcançar de fato um desenvolvimento sustentável, que seja capaz de produzir e também lucrar, sem afetar a natureza.

FONTE: PORTAL EXAME