segunda-feira, 22 de abril de 2013

P&D estratégico para inovação na geração eólica



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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, na semana passada, a abertura da Chamada de Projeto Estratégico de P&D no 17/2013 – 

“Desenvolvimento de Tecnologia Nacional de Geração Eólica”. 

O tema foi apontado como estratégico durante os trabalhos de comissão técnica composta por Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aneel e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A chamada visa servir como incentivo ao desenvolvimento tecnológico nacional da cadeia produtiva da indústria de energia eólica, com foco no estímulo à redução dos custos de equipamentos e componentes, na capacitação profissional e tecnológica da cadeia produtiva da energia eólica, no aprimoramento regulatório e na otimização dos recursos energéticos, considerando o planejamento integrado de recursos, a complementaridade energética e a integração entre a fonte eólica e as demais fontes disponíveis.

Em seu voto, o diretor relator do processo, André Pepitone da Nóbrega, afirmou que a iniciativa serve de estímulo para o desenvolvimento tecnológico e para o aprimoramento regulatório da geração de energia eólica do País.  

“O sucesso dessa iniciativa proporcionará a viabilidade técnica e econômica para geração eólica com tecnologia nacional, aumentando a segurança de abastecimento e a diversificação da matriz energética brasileira”, concluiu.

As propostas de projetos estratégicos terão avaliação inicial obrigatória e presencial, além de acompanhamento da execução do projeto por meio de reuniões periódicas. 

A aprovação do projeto ocorrerá somente após a avaliação dos resultados alcançados, recursos empregados e investimentos realizados. 

Na escolha dos trabalhos, será dada preferência a estudos cooperativos, buscando a uniformização de critérios.

A Chamada poderá ser consultada no endereço eletrônico da Aneel (www.aneel.gov.br), por meio dos links:

Educação/Pesquisa e Desenvolvimento – 
Pesquisa e Desenvolvimento – 
Temas para Investimentos em P&D.

Fonte: Aneel

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Biblioteca do Estado conta com usina de energia solar

Meio Ambiente

A Biblioteca Pública do Rio (BPE), localizada na Avenida Presidente Vargas, já conta com uma usina de geração fotovoltaica que irá garantir a eficiência energética do novo espaço.

A Light finaliza agora a instalação de um dispositivo de proteção na entrada da unidade para que, na sequência, a interligação da usina com a rede passe por testes. De acordo com a companhia de energia, as simulações devem ser concluídas em maio deste ano.

Também estão sendo instalados seis inversores que irão compor os equipamentos necessários para a transformação da energia gerada para uso no sistema elétrico da BPE. 

O empreendimento verde já apresenta 162 placas de energia solar em estrutura fixada na cobertura. Moderna e sustentável, a biblioteca produzirá anualmente 51,5 MWh. As medidas adotadas contribuirão para uma redução de até 30% do consumo.


Biblioteca do Estado conta com usina de energia solar

O projeto foi viabilizado pela Light, por meio do programa estadual Rio Capital da Energia. O custo total do equipamento é de R$ 585 mil. Sistema de reúso de água pluvial

– A Biblioteca Pública do Estado será o primeiro prédio verde construído para uma biblioteca na América Latina. 

Ela será a matriz de outras Bibliotecas Parque que o Governo está implantando no estado – disse a secretária de Cultura, Adriana Rattes.

Mais práticas estão sendo adotadas para transformar o espaço em um empreendimento sustentável. 

São elas: sistemas de reúso de água pluvial, telhado verde, acessórios de redução do consumo de água (torneiras de fechamento automático), entre outras.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Governo discute medida que pode dar mais competitividade às fontes alternativas nos próximos leilões de energia


Proposta está sendo elaborada no âmbito do CNPE e será apresentada até junho
Por Wagner Freire, de São Paulo (SP)
Crédito: GettyImages

O Governo Federal está discutindo uma medida, no âmbito do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que pode dar mais competitividade às fontes alternativas nos leilões de energia elétrica. 

Segundo Luciano Cunha de Sousa, analista de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a ideia é alterar a fórmula de formação de preço nos leilões, de modo que se precifique o custo real da energia entregue até o ponto de consumo; e não apenas o custo da produção de energia em si.

Sousa explicou que a proposta é criar um Índice de Custo Benefício. Cada fonte receberia um índice equivalente as suas características, que levaria em consideração, entre outros fatores, a distância entre a geração e a unidade consumidora. 

Como as PCHs, por exemplo, têm um custo de transmissão menor por estarem localizadas normalmente próximas aos pontos de consumo, elas receberiam um "índice" ou uma “classificação”, que funcionária como um incentivo, deixando a fonte mais competitiva nos leilões.

Por causa dos baixos preços praticados nos leilões de energia nova, fontes como a PCH e biomassa acabam não conseguindo vender energia.

"Do ponto de vista da política industrial, o modelo de leilão atual não é o mais adequado", disse Sousa nesta terça-feira (16/04), durante participação na quinta edição do SolarInvest, evento realizado em São Paulo.

"A ideia é que a indústria se desenvolva sem que se tenha a morte de um setor simplesmente por questão de preço", completou o representante do MDIC, se referindo a busca do governo pela modicidade tarifária, e a situação da indústria da PCH que, por falta de novos investimentos, vem perdendo a capacidade produtiva.

A proposta, que será levada à cúpula do CNPE até junho, está sendo elaborada por um grupo de estudos que envolvem representantes do MDIC, do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Segundo Sousa, caso a proposta seja aceita, ela poderá estar presente nos próximos leilões.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Porto Alegre terá feira de energia renovável

Maurício Renner

Porto Alegre receberá, de 27 a 29 de novembro de 2013, no Centro de Feiras e Eventos da Fiergs, a Renex South America, uma feira focada no setor de energias renováveis organizada pela Deutsche Messe, dona da Cebit e da feira Industrial de Hannover.


    Turbinas eólicas em Osório. Foto: flickr.com/photos/edu_fon/






O evento focará nos segmentos de energia eólica, fotovoltaica, solar térmica, biocombustíveis, biogás e biomassa, com promoção da Hannover Fairs Sulamérica – que já organiza na capital a Bits, feira irmã da Cebit – com apoio da AGDI e entidades brasileiras do setor como Associação Brasileira de Energia Eólica e as alemãs Federação Alemã de Engenharia e Associação Alemã de Energia Eólica.
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“Vamos reunir empresas nacionais e internacionais para fazer negócios e gerar conhecimento sobre este mercado. Teremos um pavilhão internacional e empresas alemãs já estão confirmadas”, destaca Constantino Bäumle, diretor da Hannover Fairs Sulamérica. Além da área de exposição, a Renex contará com conferências e visitas técnicas.

A negociação para trazer a Renex começou em março de 2012, durante a Cebit na Alemanha, conforme relatou com exclusividade na época o Baguete Diário. Na ocasião, o Brasil era o país parceiro.

A Renex acontecia desde 2009 em Istambul, na Turquia, atraindo cerca de 15 mil visitantes para uma área de exibição de 12 mil metros quadrados.

A última edição, prevista para acontecer em novembro do ano passado, foi transferida para a feira industrial WIN 2013 / Electrotech, realizada em março também em Istambul, mas como foco no setor industrial como um todo. No site, os organizadores dizem que organização para 2014 ainda está em discussão.

Independente do futuro da edição turca, o Brasil é um mercado bem mais promissor para uma feira do gênero. O governo brasileiro anunciou um investimento de cerca de U$S 63 bilhões para a expansão de energias renováveis até 2020.

O Rio Grande do Sul deve ser um dos principais destinos de investimentos do tipo, uma vez que o estado representa 11% do potencial eólico brasileiro. Até o momento, o estado conta com 460 MW instalados em 15 parques eólicos, que respondem por 22,5% da geração nacional, com apenas 3,3% do território.

Até janeiro de 2017, está previsto o investimento de R$ 4 bilhões na construção de outros 40 parques, que, somados aos atuais, totalizarão 1.419,8 MW instalados.

APOSTA EM PORTO ALEGRE?
A aposta por fazer a feira em Porto Alegre parece apontar também que a Hannover Fairs Sulamérica segue confiando no potencial da cidade para receber eventos de porte internacional – ou ao menos que os parceiros e o governo local seguem oferecendo condições melhores que outros locais.

Os resultados da Bits, primeira feira que os alemães trouxeram para cá cuja terceira edição acontece entre 14 a 16 de maio, no Centro de Eventos Fiergs, são inconclusivos até o momento.

A primeira edição, em 2010, teve cinco mil metros quadrados de expositores, número que permaneceu o mesmo em 2011, mas com uma redução de cerca de 10% número de visitantes, para 9,5 mil, assim como de 15% no número de expositores, para 183.

A organização, no entanto, já divulgou que a meta para este ano é dobrar a área de exposição, chegando a 10 mil metros e que a aposta é por ter um evento consolidado até a quarta edição, o que seria o tempo padrão de maturação de um investimento do tipo.

Para cumprir, a organização da Bits tem feito um esforço divido em atrair mais visitantes de fora, divulgado o evento em uma série de outras feiras de TI, como a Rio Info, e realizar uma aproximação com o mercado local.

Esta última tarefa acontece através do Conselho Estratégico BITS, do qual participam 20 entidades, incluindo as diferentes associadas do CETI, representantes de parques tecnológicos, universidades e do governo estadual e federal.