terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Cemig visita Celesc para conhecer projeto de eficiência energética

Distribuidora minineira deverá investir R$2 milhões em projetos da área

Da redação

Crédito: Getty Images

Para conhecer os projetos de eficiência energética da Celesc, em particular o Plano de Gestão Municipal da Energia Elétrica (Plamge), o executivo da área de relacionamento com os clientes do poder público da Cemig, José Firmo do Carmo Jr., visitou a distribuidora. 
O projeto é destinado ao gerenciamento da eficientização energética em municípios catarinenses, e foi concluído em dezembro de 2007.
Segundo a Celesc, a visita do executivo foi recomendada pela Eletrobrás. “Fizemos uma pesquisa e descobrimos que 98% dos prefeitos mineiros têm interesse em promover eficiência energética; desses 66% querem criar as condições necessárias para tanto”, disse José Firmo . A área de trabalho do executivo é responsável por atender todas as demandas dessa clientela, que representa 10% do consumo de energia da concessionária.
O administrador aponta que a visita pode resultar em novas parcerias para trocar experiências com outros projetos de eficiência energética Em sua carteira de projetos na área, a Cemig tem dois cases de sucesso: o projeto Conviver, destinado às residências de baixa renda, e o projeto Energia do Bem, que atende entidades assistenciais. Segundo José Firmo, estão previstos investimentos de R$2 milhões em projetos de eficientização para o poder público no biênio 2011-2012.

Fonte: Jornal da Energia

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Energia eólica poderia ser fator de desenvolvimento no Brasil

O Brasil começa, timidamente, a admitir usinas eólicas em sua matriz elétrica. Mas está longe de ter uma política efetiva para energias renováveis alternativas.
Os últimos leilões específicos para energia eólica permitirão um avanço modesto, mas significativo, na capacidade instalada de geração eólica. A base desse crescimento é mínima, meros 650 MW em 2009. Hoje a geração está em torno de 930 MW. Nos leilões de 2009 e 2010 foram contratados 3,8 mil MW para entrega até 2013. Já é um volume mais significativo, mas muito pequeno, tanto em relação ao nosso potencial, quanto em relação ao que se faz na China, no EUA, na Alemanha ou na Espanha. Vários desses países têm potencial eólico menor e de mais difícil exploração que o nosso e geram muito mais.

Com essa evolução ainda muito moderada, começam a aparecer os primeiros especialistas em eólica e vai se formando um pequeno núcleo de interesses empresariais no mercado. O surgimento desses novos atores permite articular melhor as demandas e necessidades do setor.
Há três providências elementares que precisam ser adotadas para facilitar o desenvolvimento da energia eólica. A primeira é deixar de tratar a energia eólica como uma energia secundária e introduzi-la no centro de nossa matriz elétrica. Contra-senso gritante é que a termeletricidade, que foi admitida como um recurso de emergencial, hoje está no centro da matriz elétrica e tem expansão mais forte, mais subsídios e mais apoio político do que as fontes eólica e solar. O ministro Edson Lobão, que não é exatamente pessoa de notório saber na área, diz repetidamente que a única alternativa viável à hidreletricidade no Brasil é a térmica. Uma afirmação inteiramente destituída de fundamento. é uma afirmação que contraria a realidade mundial e mostra falta de isenção e objetividade ao com a segurança energética e a sustentabilidade do país.

A segunda providência elementar é dar melhor tratamento regulatório à energia eólica, com base em uma política efetiva de desenvolvimento do setor. A expansão de usinas onshore e offshore implicará em uma série de questões sobre uso do vento e localização de instalações, que demandam regulamentação que dê segurança aos investidores.

A terceira é fazer um inventário mais preciso de nossa capacidade eólica onshore e verificar nosso potencial eólico offshore. Não temos sequer bóias para monitoramento de ventos no mar em número suficiente. Há algumas estimativas acadêmicas com base em dados de satélite que mostram que temos grande potencial offshore em pelo menos metade da costa brasileira. Mas ainda são resultados estimativos.

Esse inventário do potencial eólico brasileiro completo é uma necessidade elementar e parte de um conjunto mais amplo de pesquisas sobre energia do vento no país. Os poucos agentes do setor demandam, com razão, que o Brasil precisa ter um centro dedicado à pesquisa e desenvolvimento sobre energia eólica. Precisamos também de um centro de testes para testar protótipos de turbinas e novas tecnologias que possam ser lançados comercialmente. Estudar melhor o regime de ventos, em cada região, onshore e offshore é, digamos, o básico primário do programa de pesquisas que precisamos ter. Estamos atrasadíssimos nesse campo. O EUA tem seu centro, a Europa tem vários centros nacionais e a UE tem uma política clara de apoio à pesquisa e desenvolvimento no setor e aqui. A Alemanha tem inciativas importantes de pesquisa e desenvolvimento e instalou um novo centro em 2009. Toronto, no Canadá, também criou um centro de pesquisas em eólica. A China criou também um centro com essa finalidade e tem um forte programa de cooperação para capacitação científica e tecnológica em energia eólica com a Alemanha.

São alguns parâmetros para medir nosso atraso na adoção e no desenvolvimento de energia eólica. A expansão de nosso parque eólico permitida pelos leilões de 2009 e 2010, que é significativa em relação à base instalada, mas pequena em relação a nosso potencial e em comparação à de outros países, será feita com equipamento importado. Foi possível apresentar propostas competitivas com importação total de equipamentos porque a crise econômica reduziu o custo deles e porque estamos em um momento de câmbio favorável aos importadores. Mas é claro que uma política de desenvolvimento da energia eólica supõe a criação de uma indústria competitiva de turbinas. 

A China se tornou grande exportadora de turbinas eólicas com poucos anos de investimento. Essa é uma outra vantagem importante da energia eólica (e também da solar) como fator de desenvolvimento. É ainda possível entrar competitivamente na indústria de turbinas e investir no desenvolvimento de novas tecnologias. No EUA e na Europa há vários modelos de turbinas em lançamento que não adotam o design típico dos cata-ventos. Resultado de pesquisas bem sucedidas são mais adaptados a situações específicas como, por exemplo, áreas de ventos muito turbulentos ou determinadas instalações offshore. Pode-se criar toda uma nova cadeia produtiva, nova cadeia de valor no país gerando milhares de “empregos verdes”. Uma oportunidade que as fontes “clássicas” não nos oferecem.

O governo insiste em uma política energética antiquada e inadequada para a realidade do Brasil e do mundo no século XXI. Uma política que é apresentada como necessária à nossa competitividade e ao desenvolvimento sustentado do país. Na verdade, essa política diminui nossa competitividade em geral e no setor energético em particular e não garante o desenvolvimento sustentado. Já uma política de diversificação na matriz elétrica, com mais ênfase em energias eólica e solar (fotovoltaica particularmente) seriam propulsores de crescimento sustentado, não apenas por fornecer insumos para outros setores, mas porque propiciariam a criação de novas cadeias produtivas. Elas fazem sentido em um programa de crescimento sustentado e sustentável. A política atual não faz. É tão obsoleta quanto a forma de escolha e a pessoa escolhida para comandar o setor de energia, que é o mais estratégico, no mundo todo. Por Sérgio Abranches, do Ecopolítica. 

Fonte: Inforlegis

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Construções sustentáveis criam raízes no Brasil

Conceito de “prédio verde” chegou ao país em 2007 e não para de atrair adeptos. Desafios climáticos forçam adaptações do mercado e dos profissionais 
Por: Altair Santos 


Já há consenso na construção civil de que a opção pelos chamados “prédios verdes” não é mais modismo ou alternativa para encarecer a obra. Os desafios climáticos e ambientais a que as cidades estão expostas obrigam mudanças de hábitos e valorizam as práticas sustentáveis. Felizmente, isso não acontece apenas no exterior, mas no Brasil também. Ainda que timidamente, se comparado com outras regiões, as construções sustentáveis fecharam 2010 com números expressivos no país.
Segundo balanço da Green Building Council Brasil (GBC Brasil), no ano passado houve 23 empreendimentos que receberam a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e passaram a ser reconhecidas como construções sustentáveis. Outras 211 obras também requereram o “selo verde” em 2010. Este ano, a expectativa da GBC Brasil é de que esse número suba para 35 certificações concedidas e 300 requisições.
São dados que fizeram o país saltar da 5.ª para a 6.ª colocação no ranking das nações que possuem a maior quantidade de “prédios verdes”. De acordo com o engenheiro Marcos Casado, gerente-técnico da GBC Brasil, esse é um caminho sem volta. Números revelados por ele mostram que até 2013 pelo menos 50% da construção civil mundial já terá aderido ao conceito de obras sustentáveis. “Empresas que ainda não estão preocupadas com a sustentabilidade deverão se adequar rapidamente para que não sejam excluídas pelas novas exigências do setor”, alerta.
Casado avalia que o Brasil iniciou tardiamente a adesão às construções sustentáveis – a primeira obra surgiu em 2007 -, mas esse movimento já se reflete no mercado. O custo dos “prédios verdes” tem caído sensivelmente. “A prática está mostrando que para executarmos uma obra sustentável temos tido um acréscimo de custo médio de 5%, que nem se compara com os benefícios econômicos, ambientais e sociais que as mesmas proporcionam. Estes resultados vêm estimulando cada vez mais novos projetos a seguirem esses conceitos, o que provoca redução de custos pelo aumento da demanda”, explica.

Marcos Casado, gerente da GBC Brasil.
O conceito de “prédio verde” também tem mudado o comportamento dos profissionais. A procura por atualizações é intensa, assegura Marcos Casado. Por isso, a GBC Brasil passou a ser não só um organismo que emite certificações como um ponto de apoio para os profissionais. “Já contamos com mais de 23 mil engenheiros e arquitetos participando de nosso programa educacional, que vai desde cursos online até pós-graduações para capacitação do setor em várias regiões do país”, disse Casado, revelando que a construção sustentável cria raízes rapidamente no Brasil.
Conheça aqui a programação de cursos de extensão, MBA’s, workshops e seminários para 2011, promovidos pela Green Building Council do Brasil.
Saiba mais sobre o assunto: http://www.cimentoitambe.com.br/massa-cinzenta/cresce-a-procura-por-construcoes-sustentaveis/

Veja quais são os 23 empreendimentos com certificação LEED no Brasil:

Banco Real Agencia Bancaria Granja Viana

Delboni Auriemo – Dumont Villares
Morgan Stanley
Edifício Cidade Nova – Bracor
Rochaera Corporate Towers – Torre B
Eldorado Business Tower
Ventura Corporate Towers – Torre Leste
WTorre Nações Unidas 1 e 2
McDonalds – Riviera São Lourenço
CD BOMI Matec
Pão de Açúcar
Torre Vargas 914
Brasken
Centro de Cultura Max Feffer
Fleury Medicina Diagnostica Rochaera
Building the Future (Boehringer Ingelheim)
Unilever TI – Rochaera
Sede GBC Brasil
Pavilhão Vicky e Joseph Safra
Centro de Desenvolvimento Esportivo
Rochaera Torre
WTorre JK – Torre Sao Paulo
Ecopatio Bracor Imigrantes

Entrevistado
Marcos Casado
Currículo
- Gerente Técnico LEED Green Building Council Brasil
- Engenheiro Civil
Jornalista responsável: Altair Santos – MTB 2330

Dicas de Economia de Energia

Setor Residencial
Dicas de Economia de Energia



| Iluminação | Refrigerador/Freezer | Televisor |
| Ferro de Passar Roupas | Condicionador de Ar | Chuveiro Elétrico/Boiler |
| Máquinas de Lavar/Secar | Bombas d'água | Instalações Elétricas |
| Leitura e Controle do Consumo | Arquitetura Eficiente Dicas Gerais |Horário de Ponta |Outros |
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Iluminação

A iluminação de sua residência é responsável por cerca de 20% do total de sua conta de energia elétrica. Veja que medidas adotar para economizar energia elétrica na iluminação de sua casa:

Dê preferência a lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares para a cozinha, área de serviço, garagem, e qualquer outro local que fique com as luzes acesas mais de 4 horas por dia. Além de consumir menos energia (uma lâmpada fluorescente de 40W ilumina tanto quanto duas incandescentes de 100W), elas duram até 08 vezes mais.
Evite acender lâmpadas durante o dia. Use melhor a luz do sol, abrindo bem as janelas, cortinas e persianas.
Apague as lâmpadas dos ambientes desocupados.
Use iluminação dirigida (spots) para leitura, trabalhos manuais etc, para ter mais conforto e economia.
Pinte o teto e as paredes internas com cores claras, que refletem melhor a luz, diminuindo a necessidade de iluminação artificial.
Use os lustres ou globos transparentes e mantenha-os limpos.
Mantenha acesa a iluminação externa somente pelo tempo necessário.
Utilize somente lâmpadas de voltagem (volts) compatível com a tensão da rede da concessionária. Lâmpadas de tensão menor que a da rede duram menos e queimam com mais facilidade. A tensão das lâmpadas incandescentes vem impressa no bulbo.
Por exemplo: lâmpadas de 120V alimentadas em 127V reduzem sua vida útil à metade.
Existem lâmpadas fluorescentes compactas e circulares em cores "quentes", como a das incandescentes, e em cores "frias", como a das fluorescentes comuns utilizadas em escritórios.
Não utilize as lâmpadas fluorescentes compactas e circulares com minuteria porque o acende e apaga vai fazer com que sua vida útil seja prejudicada.
Para obter melhor distribuição de luz, prefira empregar as lâmpadas fluorescentes compactas em luminárias desenhadas especialmente para elas e que aproveitem melhor sua geometria.
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Refrigerador / Freezer

A geladeira é o eletrodoméstico responsável pelo maior consumo dentro de uma residência; cerca de 30%, porque funciona 24 horas por dia, todos os dias. Dependendo dos modelos, elas apresentam potências variadas entre 150 e 400W.
Instale o aparelho em local bem ventilado. Evite a proximidade do fogão, de aquecedores, ou áreas expostas ao sol.
Deixe um espaço mínimo de 15 cm dos lados, acima e no fundo do aparelho, no caso de instalação entre armários e paredes.
Não abra a porta sem necessidade ou por tempo prolongado.
Arrume os alimentos de forma a perder menos tempo para encontrá-los, e deixe espaços entre eles.
Não guarde alimentos e líquidos ainda quentes.
Não guarde líquidos em recipientes sem tampa.
Não forre as prateleiras da geladeira com vidros ou plásticos, pois isto dificulta a circulação interna do ar.
Faça o degelo periodicamente, conforme as instruções do manual, para evitar que se forme camada de gelo com mais de meio centímetro de espessura.
No inverno, as temperaturas ambientes mais baixas permitem reajustar o termostato para manter o mesmo nível de temperatura interna, com menor consumo.
Conserve limpas as serpentinas do condensador que se encontram na parte de trás ou na parte inferior da geladeira, limpe-as com um pano e retire a poeira com um aspirador de pó pelo menos uma vez por ano.
Quando se ausentar de casa por tempo prolongado, esvazie a geladeira e/ou freezer e desligue-os da tomada.
Faça o teste de vedação das portas. Problemas na vedação aumentam o consumo de energia. Verifique da seguinte maneira:
Coloque uma folha de papel entre a borracha da porta e o corpo do aparelho e feche a porta sobre ela. Tente retirar a folha. Se ela deslizar e sair facilmente, é sinal de que a vedação não está boa. Nesse caso, providencie a substituição da borracha e/ou o ajuste das dobradiças.
OBS: Faça o teste em toda a volta da porta.
Procure os modelos que tenham o Selo Procel de Economia de Energia.
Não utilize a parte traseira do refrigerador para secar panos e roupas.
Ao escolher um novo aparelho, leve em conta também as informações da etiqueta INMETRO que indica o consumo médio mensal do refrigerador ou do freezer.
Escolha a geladeira com a capacidade adequada para as necessidades de sua família.


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Televisor

O televisor é um eletrodoméstico muito utilizado, em média de 4 a 5 horas por dia, em cada casa. Tem uma potência de 70 a 200 Watts, atingindo até mais, nos modelos mais antigos. Consome mensalmente entre 10 a 30 kWh, sendo responsável por cerca de 5 a 15% do consumo total de uma residência.
Desligue o aparelho quando ninguém estiver prestando atenção.
Evite dormir com a televisão ligada. Se ela tiver recursos de programação, use o timer.
Escolher o televisor de menor potência ao adquirir um novo.
Lembre-se: televisores modernos consomem bem menos energia elétrica do que os antigos.

 
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Ferro de Passar Roupas

O ferro elétrico consome cerca de 5% da energia gasta em sua casa. É um equipamento que funciona através do aquecimento de uma resistência. Conforme o modelo, sua potência varia de 500 a 1.500 W e ele é responsável por um consumo entre 10 a 15 kWh.
Nunca esqueça o ferro elétrico ligado, pois, além de desperdiçar energia elétrica, você corre o risco de provocar graves acidentes.
Evite ligar o ferro elétrico nos horários em que muitos outros aparelhos estejam ligados. Ele sobrecarrega a rede elétrica.
Habitue-se a juntar a maior quantidade possível de roupas e passá-las todas de uma só vez. O aquecimento de seu ferro elétrico várias vezes ao dia provoca um desperdício muito grande de energia elétrica.
Regule a temperatura, no caso dos ferros automáticos. Passe primeiro as roupas delicadas, que precisam de menos calor. No final, depois de desligar o ferro, aproveite ainda o seu calor para passar algumas roupas leves.

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Condicionador de Ar
Os aparelhos energeticamente eficientes vão fazer uma boa diferença na sua conta de luz, principalmente no verão, quando o ar condicionado chega a representar um terço do consumo de energia da casa.
Procure os modelos que tenham o Selo Procel de Economia de Energia.
Evite o frio excessivo regulando o termostato adequadamente.
Instale o aparelho em local com boa circulação de ar.
Mantenha portas e janelas bem fechadas, para evitar a entrada de ar do ambiente externo.
Limpe periodicamente os filtros. Filtros sujos impedem a circulação livre do ar e forçam o aparelho a trabalhar mais.
Proteja a parte externa do aparelho da incidência do sol, sem bloquear as grades de ventilação.
Habitue-se a desligar o condicionador de ar sempre que você tiver de se ausentar do ambiente por tempo prolongado.
Evite o calor do sol no ambiente, fechando cortinas e persianas. Não tape a saída de ar do aparelho.
Ao comprar, dê preferência aos modelos que possuírem recursos de programação, como o timer.
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Chuveiro Elétrico / Boiler


Estes aparelhos são grandes cnsumidores de energia. Específicamente no caso do chuveiro, embora permaneça pouco tempo ligado, a demanda de potência da rede elétrica pode chegar a 8000 W ou mais.
Chuveiro Elétrico

O ideal é evitar o seu uso nos horários de maior consumo de energia (18 às 21 h).
Nos dias quentes, utilize o chuveiro com a chave na posição "Verão". 0 consumo na posição "Inverno" é 30 a 40% maior;
Limite seu tempo debaixo da água quente ao mínimo indispensável;
Procure limpar periodicamente os orifícios de saída de água do chuveiro, pois, se não estiverem limpos, você terá menos água quando utilizá-lo, obrigando-o a mantê-lo ligado por mais tempo;
Não tente aproveitar uma resistência queimada, pois isto acarretará aumento de consumo.
Feche a torneira quando se ensaboar.
Boiler

Dê preferência a modelos de boiler com melhor isolamento do tanque e com dispositivo de controle da temperatura.
Nunca ligue o aquecedor à rede elétrica sem ter certeza de que ele está cheio d'água. Para isso, verifique se sai água das torneiras de água quente.
Cuidado com o vazamento de água quente. Uma torneira pingando 90 gotas por minuto representa uma perda de mais de mil litros de água por mês e um aumento desnecessário em sua conta de luz;
Instale o aquecedor central no local mais próximo dos pontos onde você irá utilizar a água quente, sempre aplicando isolamento térmico em todas as canalizações, para a conservação de temperatura;
Em caso de viagem, desligue-o;
Antes de adquirir um aquecedor central elétrico, certifique-se de que a sua capacidade corresponda realmente às necessidades e ao tamanho de sua família. Consulte o fabricante.
A torneira elétrica é um conforto que consome muita energia. Acostume-se a usá-la só em casos de necessidade, quando a água estiver muito fria.


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Máquinas de lavar / secar (roupa e louça)
Máquina de Lavar (roupa e louça)
A máquina de lavar roupa é um equipamento que possui um ciclo de funcionamento com operações de lavagem, enxágüe e centrifugação. Tem uma potência variável entre 500 e 1.000 Watts e consome de 5 a 10 kWh por mês, de 2 a 5% do total consumido em uma residência.
Para você fazer economia de energia e água, procure lavar, de uma só vez, a quantidade máxima indicada pelo fabricante;
Acostume-se a limpar o filtro da máquina com freqüência;
Utilize somente a dosagem correta de sabão especificada pelo fabricante, para que você não tenha que repetir a operação Enxaguar;
Leia com atenção o manual do fabricante, para saber tirar o máximo proveito de sua máquina de lavar.

Máquina de Secar Roupas

Regule o tempo do funcionamento da secadora de acordo com a temperatura necessária à secagem dos diversos tipos de tecidos. Para tanto, consulte o manual do fabricante.
Procure usar a máquina só depois de juntar a quantidade de roupa correspondente a sua capacidade máxima.
Retire e dobre, ou pendure, as roupas logo que a máquina parar, para evitar que se amassem, diminuindo a necessidade de passá-las a ferro.
Periodicamente limpe o filtro de ar.
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Bombas d'água
A utilização inadequada da água e da própria bomba d'água pode acarretar um maior consumo de energia. Veja como evitar isso:
Evite gastos desnecessários de água, como banhos muito demorados, torneiras abertas ou pingando., descargas de vaso sanitário correndo. O maior consumo de água implica em maior consumo de energia elétrica, porque a bomba d'água precisará funcionar mais.
Regule o nível do automático da bóia, evitando a fuga de água pelo ladrão.
Vistorie periodicamente o eixo do motor-bomba d'água; caso perceba vazamento, provavelmente há desgaste da gaxeta. Substitua-a.

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Outros Eletrodomésticos
Aspirador de Pó
Sempre que utiliza-lo limpe o filtro

Computador
Desligue o monitor sempre que se ausentar.
Não deixe o micro ligado sem necessidade.

Torneira Elétrica
É um conforto que consome bastante energia. Acostume-se a usá-la somente em caso de necessidade.
Evite ligá-la no verão, quando a água, em geral, é mais quente.

Microondas
Sempre que possível efetue o descongelamento do alimento naturalmente. Sem utilização do microondas.
Procure adequar as potências do seu microondas de acordo com a necessidade de aquecimento do alimento.
Procure não obstruir a ventilação.


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Instalações Elétricas (Fugas de Potência)

Uma causa muito comum de aumento na conta de energia elétrica é a "fuga" de energia elétrica. Como nos vazamentos de água (cano furado, goteira, etc.), a "fuga" de energia ou corrente elétrica é também registrada pelo medidor, e você acaba pagando uma energia que não utilizou. As principais causas de "fuga" são: emendas de condutores mal feitas, condutores desencapados, mal dimensionados, ou com isolação desgastada pelo tempo. Pode ser provocada, ainda, por eletrodomésticos defeituosos.
Para localizar esse defeito, basta proceder do seguinte modo:

Instalação elétrica:
Desligue todos os aparelhos das tomadas e apague as luzes.
Verifique se o disco do medidor continua girando. Caso continue, existe a "fuga de corrente".
Para identificar a origem da "fuga", desligue a chave geral.
Se o disco do medidor parar de girar, então o defeito é na instalação elétrica. Neste caso, consulte um eletricista de confiança.
Caso o disco do medidor continue girando, o defeito pode ser no medidor. Consulte, então, o Teleatendimento da suaconcessionária de energia elétrica.
Nos eletrodomésticos:
Ligue novamente a chave geral, mantenha todos os aparelhos desligados e luzes apagadas.
Ligue um aparelho por vez na tomada, sem fazê-los funcionar - exceto, claro, os equipamentos automáticos que se ligam sozinhos e, portanto, vão consumir energia durante esse teste (geladeira, por exemplo).
Se o disco do medidor começar a girar, o eletrodoméstico em teste ou a tomada estão com algum defeito (repita o teste com os outros aparelhos; se o disco continuar a girar, o defeito é na tomada).


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Leitura e Controle do Consumo
Aprender como se lê o medidor (relógio de luz) é importante para acompanhar e controlar o consumo de eletricidade de sua casa. Então é bom você saber primeiro que existem dois tipos de medidores: o ciclométrico (digital) e o de ponteiros.

Leitura do medidor:

O medidor digital já indica a leitura.
O medidor de ponteiros; é composto de quatro relógios. Você deve começar a leitura pelo primeiro deles, localizado à sua esquerda. Depois, leia os outros, sempre da esquerda para a direita. Lembre-se de que o ponteiro do relógio gira no sentido do menor para o maior algarismo. Anote sempre o último número ultrapassado pelo ponteiro.
Para obter o consumo mensal em kWh é só subtrair a leitura do mês anteiror da leitura atual.
O medidor registra o consumo de energia em "quilowatt-hora" (kWh). O quilowatt (kW) é igual a 1.000 Watts de potência, assim como o quilômetro (km) corresponde a 1.000 metros.
Controle do Consumo:
O consumo depende da carga do eletrodoméstico (potência do aparelho) e do tempo de utilização (hábitos de consumo). Assim, uma lâmpada de 100 W funcionando durante 3 horas consome:
100 X 3 = 300 Wh que é o mesmo que (300 / 1000)kWh = 0,3 kWh
Então o consumo em kWh pode ser calculado como =
O seu consumo mensal é a soma dos consumos dos eletrodomésticos e lâmpadas assim calculados, multiplicados pelo número de dias de uso dos aparelhos no mês.

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Arquitetura Eficiente
A arquitetura também deve ser vista como um elemento que influencia na utilização do ar condicionado e iluminação, logo, no consumo de energia. Listamos abaixo algumas dicas:
Quando pintar ou trocar materiais de acabamento, dê preferência para cores claras, pois estas não aquecem tanto o ambiente reduzindo o consumo do ar condicionado. Além disto, tornam o ambiente mais claro, reduzindo a necessidade de lâmpadas mais potentes.
Em construções
novas procure colocar telhas térmicas, compostas de fibra vegetal (esse material não possui as propriedades cancerígenas do amianto) pintadas de branco. Para construções existentes recomenda-se pintar, periodicamente, a telha (só as de fibra ou cimento) de branco. Dessa forma o calor que é passado para o ambiente é reduzido, pois a cor branca reflete grande parte da luz do sol.
Aproveite ao máximo a ventilação e a iluminação natural, usando somente quando necessário, aparelhos de ar condicionado e lâmpadas (com o Selo PROCEL de economia de energia).
Proteja os vidros das janelas com venezianas ou persianas, amenizando a entrada de calor
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Dicas gerais (Fugas de Potência)
Dimensione corretamente as instalações elétricas; a economia em fios pode representar riscos e aumento das perdas, o que também aumenta o consumo.
Suas instalações elétricas devem ser mantidas em bom estado; fios com isolamento perfeito e emendas bem feitas, interruptores funcionando corretamente, etc. Faça manutenção periódica nas instalações.
Providencie instalações adequadas para aparelhos como ar condicionado, ferro elétrico, etc. Quando ampliar suas instalações (mais uma tomada, mais uma lâmpada, etc) procure sempre a orientação de um eletricista.
Procure usar apenas um aparelho por tomada, e nunca desligue um aparelho elétrico puxando pelo fio.
Fios, tomadas e interruptores aquecidos são sinais de perda de energia; verifique se não há muita carga ligada no circuito. Seus aparelhos elétricos devem ser mantidos em bom funcionamento, e seus "plugs" devem estar sempre em boas condições.
Não permita que as crianças brinquem com aparelhos, ou mesmo elevadores, utilizando-os desnecessariamente.
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Horário de Ponta
No sistema elétrico, o período compreendido entre 17 e 21 horas, nos dias úteis, é denominado horário de ponta.
É nesse período que aumenta o consumo de eletricidade, pois além de as luzes do escritório continuarem ligadas, as indústrias, os hospitais e o comércio continuarem funcionando, é o horário em que as luzes das casas e das ruas se acendem, em que as pessoas tomam banho e ligam a televisão.
Sempre que ocorre aumento do consumo, as concessionárias são obrigadas a ampliar o sistema elétrico, construindo novas usinas, linhas de transmissão, subestações e redes de distribuição, para uqe você e todos os consumidores continuem a desfrutar o conforto e a segurança oferecidos pela eletricidade;
Se no horário de ponta você puder evitar o uso de determinados aparelhos, como ferro elétrico, máquina de lavar roupa, secadora, etc., que podem ser utilizados em outro período do dia, estará contribuindo para que se reduzam os investimentos no sistema elétrico.
http://www.cate.cepel.br/setatuac/index_dicas.htm