sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Proventos estima 340GW eólicos offshore exploráveis no Brasil

A Proventos, consultoria especializada em energia eólica, chamou a atenção do setor de geração de energia elétrica para o grande potencial eólico ainda inexplorado no Brasil. 

Segundo o CEO da empresa, Alexandre Pereira, nas regiões litorâneas do Nordeste e Sul do País foi encontrado um potencial de 340GW.

340GW eólicos offshore exploráveis no Brasil

"Identificamos 130GW no Nordeste que podem ser explorados, com fator de capacidade de 45%. No Sul, são mais 210GW", disse Pereira, que reforçou sua estimativa lembrando que há um projeto em estudo na região Nordeste, o Asa Branca.

Pereira sabe que a geração offshore ainda deve superar alguns obstáculos, como o da conexão dos parques no mar. No entanto, ele destacou as vantagens desse tipo de empreendimento, como a disponibilidade de solo e a expectativa de maior facilidade em conseguir licenças ambientais.

A Proventos, junto com a Bioenergy, está elaborando o altas eólico de São Paulo, que deve ser divulgado nos próximos meses. Apesar de não revelar números, Pereira garantiu que o potencial paulista é expressivo e aproveitou para sublinhar as vantagens de implantação e distribuição da energia futuramente gerada por esses novos parques.

"As plantas estarão perto dos centros de consumo. Aqui, temos melhor infraestrutura, facilitando inclusive a logística. Sem contar que estamos próximos das fábricas de equipamentos", disse.

Primeiro offshore brasileiro?
O projeto Asa Branca, citado pela Brasventos, é tocado pelo empresário Marcelo Storrer, que diz ter a intenção de participar de leilões de energia eólica com a usina. 

O executivo trabalha com uma tarifa de R$102 por MWh. Segundo Marcelo, o empreendimento offshore usaria turbinas Alstom, de 5MW cada, embora ainda não exista um contrato fechado.

Em um portal na internet, o projeto Asa Branca diz ter diversas "conquistas" junto a órgãos como Aeronáutica, Ibama, Marinha e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

O Jornal da Energia procurou esta última, mas, até o momento o órgão não encontrou registros do emprendimento.
Fonte: Jornal da Energia