quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Eólicas querem se associar a hidrelétricas para reduzir incertezas de geração

Setor vai propor a criação de um mecanismo de realocação de energia (MRE) conjunto entre as fontes, o que pode alavancar usinas a vento no mercado livre

Por Luciano Costa, de São Paulo

Crédito: Divulgação



O setor eólico pretende reduzir uma das principais características associadas à fonte: a incerteza quanto à geração de energia. Com isso, seria possível alavancar as negociações para viabilizar usinas no mercado livre, fazendo com que os investidores não fiquem apenas com a opção de participar dos leilões promovidos pelo governo. 

Para tanto, uma solução encontrada por especialistas é a criação de algo nos moldes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), utilizado hoje por hidrelétricas. Mas o sistema não reuniria apenas os parques movidos a vento, mas também as hidrelétricas.

Por meio do MRE existente, é possível administrar os riscos hidrológicos e assegurar que todas hidrelétricas recebam receita por sua garantia física, independemente de suas reais produções de energia. O importante é que a produção do MRE como um todo não fique abaixo do total de garantia física do sistema. A ideia dos empreendedores eólicos é criar um sistema semelhante para a fonte aproveitando a complementaridade com a geração hídrica. Assim, no caso de uma eólica produzir menos, poderia ser compensada por uma hidrelétrica, e vice-versa.

A proposta de um MRE misto aparece em um estudo elaborado pela Engenho Consultoria a pedido da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). De acordo com a diretora-executiva da empresa, Leontina Pinto, o documento, já em posse da entidade eólica, aponta que o mecanismo “é viável e bom para todo mundo”.

“O que a gente viu foi que os anos de racionamento foram anos de bons ventos. Quando houve falta d´água no Sudeste, o Nordeste teria ajudado bastante (com eólicas). Teve uma complementaridade interessante do vento com a água”, explica a diretora. Segundo Leontina, a combinação das fontes poderia também reduzir a necessidade de despachos de termelétricas.

O levantamento feito pela Engenho abordou ainda diversos outros aspectos ligados à comercialização de energia eólica no mercado livre. ”(Tratou de) oportunidades, preços, regulação. E a joia da coroa, que é mesmo o MRE”, resume a executiva. Para Leontina, a ideia de associar hídricas e vento apareceu porque, sozinhas, as eólicas não apresentam complementaridade.

“Um MRE de eólica com eólica seria uma catástrofe. Eólica e solar andam juntas também. Todas renováveis são complementares com a hidrelétrica”, analisa Leontina.

Opinião semelhante tem o diretor da Abeeólica, Otávio Silveira. “Faz todo sentido fazer um MRE com as duas fontes. O somatório das hídricas e das eólicas pode ser melhor para os dois. Faz muito mais sentido do que um MRE eólico, em que você vai somar banana com banana e pode não haver complementaridade”, exemplifica.

O vice-presidente da Abeeólica, Lauro Fiúza, também vê chance para integrar projetos eólicos e solares nos mesmos sítios. Segundo ele, seria possível ganhar em complementaridade e em redução de custos. Uma das vantagens é o fato de que as placas fotovoltaicas seriam instaladas nas usinas e compartilhariam o mesmo sistema de transmissão, por exemplo, barateando os empreendimentos.

O assunto já está sendo observado também pelo governo. O diretor de estudos de energia elétrica da Empresa de Pesquisa Energéitca (EPE), José Carlos de Miranda, diz que Apine e Abeeólica "têm feito análises e encaminhado à EPE e ao Ministério de Minas e Energia" e que o tema ainda está "nas primeiras discussões".

De acordo com o diretor, a decisão "é mais do MME", mas levará em conta informações passadas pela EPE e pela Aneel, além de, possivelmente, ir a consulta pública. "Tudo é feito com muita discussão para se achar o melhor para o setor".

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Chevrolet VoltXpedition - Energias Renováveis - chega a Belo Horizonte (MG)

Expedição celebra 100 anos da marca e vai passar por seis estados brasileiros

Participantes conhecerão o que há de mais inovador em tecnologias alternativas da mobilidade a bordo do Chevrolet Volt 2011

Belo Horizonte (MG) – A Chevrolet está completando 100 anos no mundo nesta próxima quinta-feira (03/11/2011). E, para comemorar um século de existência, sustentada em pilares como tecnologia e inovação, trouxe seu grande embaixador – o Volt – ao Brasil para demonstrar que as novas tecnologias da mobilidade já são realidade.


A VoltXpedition Energias Renováveis vai mostrar que o futuro para a GM e a Chevrolet é agora. Jornalistas, blogueiros, comunidade acadêmica e o universo das redes sociais tem a oportunidade de conhecer as tecnologias alternativas da mobilidade que estão sendo desenvolvidas pela General Motors em seu compromisso com a sustentabilidade - além de projetos inovadores na área de energias renováveis em algumas das principais universidades e centros de excelência do Brasil.

O palco da quinta etapa será na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), nos próximos dias sete e nove de novembro. Lá, os convidados da expedição e estudantes participarão de palestras ministradas pelo departamento de Engenharia da General Motors do Brasil, que abordará as tecnologias alternativas da mobilidade - veículos elétricos, flex, híbridos e movidos a hidrogênio, enquanto os professores da UFMG abordarão o Carro Híbrido.

A expedição está percorrendo cinco estados brasileiros: São Paulo (nas cidades de São Caetano, São Paulo, São José dos Campos e Taubaté), Rio Grande do Sul (Porto Alegre, Osório e Gravataí), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), Minas Gerais (Belo Horizonte) e Pernambuco (Recife).

Em cada um dos estados, os universitários recebem a visita dos expedicionários a bordo dos Chevrolet Volt. Além de conhecer a tecnologia Voltec do primeiro carro elétrico de autonomia estendida produzido em escala no mundo, a comunidade acadêmica também tem a oportunidade de compartilhar pesquisas inovadoras desenvolvidas no âmbito das energias renováveis, que ajudarão a garantir um futuro sustentável ao planeta Terra.

Volt nas mídias sociais

Além de uma campanha de mídia tradicional e digital para divulgar a ação, a Chevrolet também reforçou sua presença nas mídias sociais. Por meio do site www.voltxpedition.com.br, com links para páginas no Facebook, You Tube e Twitter, os internautas podem acompanhar os roteiros dos cinco Volt pelo Brasil.

Eles também tem acesso às informações atualizadas sobre a expedição, sobre o carro e um blog dedicado exclusivamente ao projeto e aos 100 anos da Chevrolet no mundo, que serão completados nesta próxima quinta-feira (03/11/2011).

Sobre o Chevrolet Volt

O Volt é um veículo elétrico fabricado e comercializado nos Estados Unidos, que oferece uma autonomia de até 560 quilômetros. Nos primeiros 80 quilômetros, o Volt utiliza a carga armazenada em sua bateria de íon-lítio de 16 kWh para alimentar um motor elétrico de 150 cv. Quando a carga do Volt está baixa, um motor gerador (a gasolina) entra em funcionamento para fornecer energia elétrica, realimentando as baterias e proporcionando uma autonomia estendida de até 480 quilômetros.

###

A General Motors, um dos maiores fabricantes de veículos do mundo, tem origem em 1908. Com sede global em Detroit, a GM emprega 202 mil pessoas nas principais regiões do mundo e tem operações em 140 países. A GM, com seus parceiros estratégicos, produz veículos em 34 países, vendendo e proporcionando serviços para estes veículos através das seguintes marcas: Buick, Cadillac, Chevrolet, FAW, GMC, Daewoo, Holden, Jiefang, Opel, Vauxhall e Wuling. O maior mercado nacional da GM é o dos Estados Unidos, seguido pela China, Brasil, Alemanha, Reino Unido, Canadá e Itália. A subsidiária OnStar da GM é o líder industrial em serviços de segurança veicular e informação. A General Motors adquiriu operações da General Motors Corporation em 10 de julho de 2009, e referências a períodos anteriores nesse comunicado à imprensa e outros materiais de imprensa referem-se a operações da antiga General Motors Corporation. Para maiores informações sobre a nova General Motors, acesse www.gm.com.

No Brasil a GM fabrica e comercializa veículos com a marca Chevrolet há 86 anos. Em 2010 a Chevrolet registrou recorde histórico de vendas no país com o volume de 657.724 veículos. A companhia tem três Complexos Industriais que produzem veículos em São Caetano do Sul e em São José dos Campos, ambos em São Paulo, além de Gravataí (RS). Conta ainda com unidades em Mogi das Cruzes (produção de componentes estampados), Sorocaba (Centro Distribuidor de Peças) e Indaiatuba (Campo de Provas), todas em SP, além de um moderno Centro Tecnológico de Engenharia e Design, em São Caetano do Sul (SP), com capacidade para desenvolvimento completo de novos veículos. A subsidiária brasileira é um dos cinco centros mundiais na criação e desenvolvimento de veículos, nos campos da engenharia, design e manufatura. 

Mais informações podem ser encontradas nos sites  

http://media.gm.com e www.gmnoticias.com.br