sexta-feira, 29 de agosto de 2014

CCEE lança portal comemorativo de 15 anos

Espaço traça linha do tempo da entidade desde sua criação com a evolução das operações
Da redação

Crédito: Crédito: divulgação
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) lançou nesta semana novo hotsite dedicado à comemoração de seus 15 anos de atividades. 

O endereço traz uma linha do tempo ilustrada que mostra a trajetória do mercado de comercialização de energia no Brasil e da CCEE, como a instituição responsável por viabilizar as relações de compra e venda de energia em todo o território nacional.

A realização do primeiro leilão, a primeira liquidação do mercado de curto prazo, o surgimento do mercado livre, entre outros marcos do setor de energia, são destacados na linha do tempo ajudando o leitor a entender o movimento de reestruturação do setor elétrico que teve o objetivo de aumentar a presença do capital privado e a competição entre os agentes, em benefício do consumidor.

O hotsite também traz depoimentos de pessoas, executivos, empresários e autoridades, que testemunharam e ajudaram a construir o modelo atual de comercialização de energia elétrica e a CCEE.

Além disso, o portal funciona como um acervo multimídia e esclarecedor da história da Câmara. 

Instituída em 1999, sob o nome de Administradora do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (Asmae), e com cerca de 50 agentes registrados, a CCEE hoje soma mais de 2,7 mil empresas associadas e R$24 bilhões contabilizados apenas em 2014 no mercado de curto prazo.

“Em 2004, fazíamos somente uma liquidação, que era a do mercado de curto prazo; e hoje fazemos cinco liquidações por mês, de múltiplas operações. 

Em termos financeiros, os valores contabilizados e liquidados atualmente pela CCEE refletem a importância que hoje o mercado de energia tem no Brasil. 

No ano passado, fizemos a gestão de R$ 20 bilhões. 

Em outras palavras, evoluímos para uma organização muito maior e mais complexa, com as exigências correspondentes em governança”, observa o presidente do Conselho de Administração da entidade, Luiz Eduardo Barata Ferreira.

Conheça o espaço em www.ccee.org.br/15anos

RENEX 2014 receberá pavilhões internacionais de energia descentralizada e componentes para eólica


A segunda edição da RENEX SOUTH AMERICA, feira de energias renováveis que ocorre de 26 a 28 de novembro, em Porto Alegre (RS), contará dois pavilhões internacionais. 


A Sociedade Alemã da Agricultura (DLG) virá com o pavilhão coletivo de energia descentralizada e a Federação Alemã de Engenharia (VDMA) vai trazer o pavilhão temático denominado \"Componentes da Indústria Eólica\". Ambas as entidades são apoiadoras da RENEX 2014. 

O espaço da DLG será inspirado na feira EnergyDecentral, na Alemanha, e apresentará soluções descentralizadas inovadoras para todas as fases da cadeia de valor de energia. 

O pavilhão terá suporte de um fórum técnico sobre o fornecimento de energia descentralizada e com temas como combustíveis sólidos e líquidos, biogás, etanol e o ambiente regulatório e comercial nos mercados latino-americanos. 

\"A feira EnergyDecentral, em Hannover, na Alemanha, é a principal plataforma internacional para a geração distribuída da Europa. Estamos agora implementando este formato de sucesso no Brasil, a fim de proporcionar um mercado para as geradoras e consumidores que estão interessados em conceitos inovadores de fornecimento de energia na América do Sul\", disse Marcus Vagt, gerente de projetos da DLG, encarregado pela EnergyDecentral. 

De acordo com Hartmut Rauen, membro do conselho executivo da Federação Alemã de Engenharia - VDMA, a demanda de energia do Brasil é cada vez maior e, com ela, há a necessidade de adoção de tecnologias inovadoras a fim de criar uma matriz energética sustentável. 

“É exatamente aí que a indústria de engenharia mecânica e de usinas da Alemanha pode ajudar. Ela também pode fornecer o know-how e serviços em áreas-chave, como a energia eólica. 

E que melhor plataforma do que a RENEX para expor as mais recentes inovações de engenharia mecânica e de usinas da Alemanha, diretamente para os mercados do Brasil e da América do Sul?\", destaca Rauen. 

Sobre a RENEX SOUTH AMERICA 
A RENEX SOUTH AMERICA (Renewable Energy Exhibition) é o único evento que reúne todos os segmentos de energias renováveis em um só local com o objetivo de apresentar as novidades da indústria, tendências e atração de investimentos para o Brasil e América Latina. 

A feira conta com área de exposição, conferência internacional, rodadas de negócios e visitas técnicas. 

O evento é promovido pela Hannover Fairs Sulamérica, do grupo Deutsche Messe AG, maior promotor de feiras do mundo. A RENEX 2014 conta com patrocinio Sebrae (cota Gigawatt); Tractebel Energia (cota Quilowatt) e Força Eólica do Brasil (cota Watt). 


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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Governo de Pernambuco cria comercializadora e comprará 75% da energia do leilão solar

Estado prepara ainda a criação de uma linha de crédito para estimular a micro e mini geração; 2º leilão dependerá do preço-teto do LER
Por Maria Domingues

Crédito: getty
O Governo de Pernambuco criará uma comercializadora de energia elétrica, que terá como objetivo comprar a energia proveniente do primeiro leilão solar realizado no Estado, no final do ano passado, para consumo próprio. 

A expectativa é que 75% de toda a energia gerada pelas empresas participantes seja consumida pelo poder público.

De acordo com Eduardo Azevedo, secretário executivo de Energia de Pernambuco, trata-se de um bom negócio para o Estado. 

“Por causa da situação atual, do Preço de Liquidações das Diferenças (PLD) alto, dos custo imputado para as distribuidoras, o aumento de energia deve ser grande, da ordem de 20% a 30%. 

Se confirmando isso, já é viável para o Estado comprar essa energia 100% ao invés de investir no pagamento de subsídios para que essa energia fique viável”, disse.

Como o estado será o comprador, não será necessário o pagamento de benefícios fiscais. 

Neste cenário, ao invés de gastar R$8 milhões com subsídios (crédito presumido no ICMS), o governo estadual desembolsará cerca de R$1,5 milhão com sobrecusto, o que deve gerar uma economia de R$6,5 milhão. 

“E se for confirmado um aumento de 20% a 30% para o ano que vem, vamos deixar de gastar mais R$1,5 milhão”, disse.

Esse mecanismo, por si só, estimularia a realização de um segundo leilão, estadual explicou Azevedo, mas tudo dependerá do preço-teto do Leilão de Energia de Reserva (LER), em outubro. 

“Se realmente for publicado um preço razoável no LER, não tem sentido o Estado entrar, porque um dos objetivos era fazer um preço de referência que estimulasse a criação de novos leilões e pudéssemos concentrar os empreendedores em Pernambuco para concorrer no leilão federal. 

Isso nós conseguimos”, disse o secretário, lembrando que cerca de 10% da capacidade instalada do certame federal – 1,1GW dos 10,2GW - provem de projetos pernambucanos.

Caso Pernambuco realize um segundo leilão, Azevedo garante que os processos estão muito mais maduros. 

“Aprendemos com os erros”, disse. Um dos mecanismos que foi aperfeiçoado trata justamente da atuação das comercializadoras. 

O consumidor que fica inadimplente não pode receber os subsídios, o que torna o custo da energia solar inviável e o risco acabava ficando com o comercializador. 

“Isso foi mitigado com o Estado comprando sua própria energia e com o cadastro de grandes empreendedores, que dificilmente ficarão inadimplentes, sob o risco de perder outros benefícios fiscais”, disse.

Atualmente são quatro comercializadoras cadastradas para operar. Apesar da criação da empresa estatal, as regras permanecem as mesmas e novos players poderão entrar neste mercado. 

“O mais lógico seria fortalecer a nossa comercializadora, mas o jogo está aberto”, disse.

Pernambuco promoveu o leilão para fomentar a instalação de uma cadeia produtiva. Segundo Azevedo, a missão está sendo árdua. “Conversei recentemente com um fabricante coreano e ele disse que o modelo brasileiro, com eólico competindo com solar não é razoável. 

Além disso, os estrangeiros pedem uma sinalização maior por parte do planejador. Os 3,5GW em quatro anos são considerados pouco. Eles buscam um sinal para dez anos, com 1GW por ano”, disse.

Geração distribuída
O Governo de Pernambuco deve lançar nas próximas semanas uma linha de financiamento para micro e mini geradores. A compra do sistema será financiado em até oito anos, com juros de 5% a 6% ao ano.

De acordo com Azevedo, o diferencial do programa pernambucano será o pagamento consignado na fatura de energia elétrica. 

“Fizemos uma parceria com a Celpe. Uma parte do crédito proveniente da geração de energia será repassado para um fundo e abatido do total financiado”, afirmou.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Turbina da Siemens obtém certificação de tipo do DNV GL

Potência nominal é de 6MW; Documento deve acelerar produção em série

Da redação


A Siemens Energy obteve certificado de tipo do DNV GL, um dos principais órgãos de certificação do mundo, para a inovadora turbina eólica offshore D6, da companhia. 

O modelo Siemens SWT-6.0-154 é equipado com um gerador de acionamento direto, com rotor de 154 metros e apresenta, ainda, potência nominal de 6MW. O certificado oficial é mais um passo na aceleração da produção em série da turbina.

Dentro do processo de certificação, especialistas do DNV GL tiveram pleno acesso à engenharia e às instalações de montagem da Siemens em Brande, bem como às instalações de testes em Oesterild, na Dinamarca, e em Hunterston, no Reino Unido. 

A avaliação incluiu também a análise de maturidade do projeto da turbina e de seus processos de fabricação, a fase de instalação e início de operação, além da respectiva documentação.

Certificado de tipo para turbina Siemens D6 de acionamento direto: A maturidade do projeto da turbina SWT-6.0-154, seus processos de fabricação, instalação e início de operação e a respectiva documentação estão agora certificados pelo DNV GL.

O desenvolvimento da SWT-6.0-154 representa um importante avanço em direção à redução do custo da energia. Como a massa da cabeça da torre é de apenas 360 toneladas, a nova máquina, de seis megawatts, é um terço mais leve do que sistemas comparáveis. 

Essa vantagem proporciona uma maior viabilidade econômica em todas as etapas do projeto, desde a montagem e o transporte, que passa pelas fundações e instalação, até a fase operacional.

Uma turbina SWT-6.0-154 é capaz de abastecer até 6.000 residências europeias com energia eólica limpa. Esse certificado de tipo para a SWT-6.0-154 inclui uma vida útil de 25 anos de projeto, o que aponta cinco anos adicionais à antiga meta da Siemens, em seus projetos anteriores.

A energia eólica e os respectivos serviços associados fazem parte do Portfólio Ambiental da Siemens. 

Cerca de 43% da receita total da empresa provém de produtos e soluções verdes. Isso faz da Siemens um dos principais fornecedores mundiais de tecnologia ecologicamente correta.

RS terá o maior parque gerador de energia eólica da América Latina

A demanda brasileira vai triplicar até 2050, chegando a 1.624 terawatt-hora (Twh), segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). 

Neste cenário, a energia eólica terá papel importante na geração futura de energia no país: o Brasil é um dos países com maior potencial para esta fonte de energia. 

Além disso, a energia gerada pelos ventos está cada vez mais competitiva. O seu custo de produção é baixo e, como fonte limpa e renovável, evita o aquecimento global.

Toda a energia produzida pelas eólicas do Rio Grande do Sul será conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) por uma linha de transmissão de 500 quilômetros de extensão
Reprodução
Toda a energia produzida pelas eólicas do Rio Grande do Sul será conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) por uma linha de transmissão de 500 quilômetros de extensão


Com apoio do Governo Federal, está sendo construído no Rio Grande do Sul o maior complexo de energia eólica da América Latina, que vai gerar mais de 550 megawatts (MW) de energia, o suficiente para abastecer uma cidade com 3,4 milhões habitantes. 





São três grandes parques eólicos em obras – dois deles contam com investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2): o Parque Eólico Geribatu (em Santa Vitória do Palmar) e o de Chuí (em Chuí, extremo sul do País). O terceiro é o de Hermenegildo, também em Santa Vitória do Palmar.

Toda a energia produzida pelas eólicas do Rio Grande do Sul será conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) por uma linha de transmissão de 500 quilômetros de extensão. 

A linha está sendo construída entre Santa Vitória do Palmar e Nova Santa Rita.

Atualmente, a energia dos ventos é responsável por apenas 2,2% do total fornecido pelo parque gerador elétrico brasileiro. 

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) aponta que as usinas eólicas em operação no país geraram 1,3 GW em junho deste ano, 141% a mais do que no mesmo mês de 2013 (539 MW – que equivalia a 0,9% do total).

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Geração de usinas eólicas em junho tem maior resultado da história

Agência Estado


A geração das usinas eólicas em atividade no Brasil atingiu a marca de 1.228 MW médios em junho, o maior resultado mensal da história segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). 

A geração cresceu 127,2% em relação aos números de junho do ano passado. O fator de capacidade médio ficou em 36% em junho, uma expansão de dez pontos porcentuais em igual base comparativa.

A maior geração registrada em junho acompanha a expansão do parque eólico gerador brasileiro, composto agora por 134 usinas. Apenas em junho houve a adição de três usinas. Desde janeiro, houve uma adição de 44 empreendimentos ao parque nacional.

A capacidade instalada do conjunto de usinas eólicas em operação no Brasil chegou ao final de junho em um total de 3.388 MW, o que representa acréscimo de 55,3%, ou 1.207 MW, desde o início do ano. 

Mais da metade da capacidade instalada do País está associada a projetos incluídos em leilões de energia, com um total de 1.794 MW (52,9% do total).

A garantia física decorrente desses empreendimentos soma 885 MW médios. Do total de 134 usinas eólicas em operação comercial no Brasil, 80 possuem garantia física definida em ato regulatório.

Regiões
O Nordeste respondia em junho por 74,3% (2.517 MW) da capacidade instalada do País, com 99 usinas em operação. 

No semestre, a capacidade foi ampliada em 73,5% na comparação com o final de dezembro de 2013. "Com 943 MW médios entregues no período, a alta foi de 160% na comparação com o desempenho em junho de 2013", destacou a CCEE.

Na sequência aparece a região Sul, com 24,9% (844 MW) do total e 34 usinas. A energia gerada foi de 279 MW médios, expansão de 59% em relação a junho do ano passado.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Usina fotovoltaica da Petrobras inicia operação em teste

Empreendimento no Rio Grande do Norte está orçado em R$20,9 milhões

Da redação


Crédito: Johan Boulhuis/StockXchng



A usina solar fotovoltaica da Petrobras, Alto Rodrigues, foi autorizado a iniciar a operação em teste de 1MW pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

O projeto foi orçado em R$20,9 milhões, e a energia gerada será utilizada pela própria companhia.

A planta está instalada em Alto Rodrigues, Rio Grande do Norte, e ocupa o terreno da termelétrica Jesus Soares Pereira, também da Petrobras. 

O projeto foi desenvolvido com o objeitvo de contribuir para aperfeiçoamento dos dados públicos sobre geração de energia fotovoltaica, para a expansão da rede de laboratórios de ensaios e certificação de equipamentos e para a formação de profissionais de nível técnico e superior dedicados a essa área.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Economia :: Brasil investe na expansão da energia eólica

O Brasil vem apostando na expansão da energia eólica, que tem vantagens por ser renovável e limpa. Além disso, o custo dessa energia está diminuindo, tornando-a mais competitiva. 

Atualmente, o Brasil conta com 151 usinas eólicas, com capacidade instalada de mais de 3 mil MW por mês. A previsão é de que até 2023, a energia eólica represente 11% da produção total de energia no país.

FONTE TV NB



Via www.agrosoft.org.br

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Pesquisadores aprimoram tinta que permite captação de energia solar

Pesquisadores do departamento de Física e Astronomia e do setor de Química e Engenharia Biológica da universidade de Scheffield (Inglaterra) estão aprimorando um método de captação de energia solar por meio de semicondutores baseados no mineral perovskita; painéis solares, como mostra a imagem acima, podem ficar obsoletos.

O projeto tem gerado resultados notáveis quanto à sua eficiência – o protótipo do painel solar atinge 11% dos seus 19% totais de desempenho quando colado à prova. 

“Há muito entusiasmo em torno do perovskita com base no efeito fotovoltaico (potencial de tensão ou corrente elétrica de um material)”, diz David Lidzey, pesquisador responsável por chefiar o estudo.

A pintura de painéis baseados no composto é um processo barato quando comparado à fabricação dos semicondutores de energia atuais. No futuro, o mesmo método utilizado pelas montadoras de carros poderá cobrir latarias com tinta de perovskita. 

“Esta classe de material oferece um potencial notável que possibilita a combinação de células solares de alta eficiência com custos de produções baixos de fotovoltaicos”, comenta Lidzey.

Usar o composto baseado no mineral perovskita para captação de energia solar não é uma ideia necessariamente nova – pesquisas em torno deste processo começaram a ganhar destaque principalmente a partir de 2012. 

O desenvolvimento de tinta a dispositivos capazes de absorver radiação também é um processo conhecido por engenheiros (leia mais aqui).
Método de pintura usada por indústrias automobilísticas poderá ser adotado.
O trunfo da atual empreitada consiste no uso do novo composto (o perovskita é baseado em cálcio com óxido de titânio). Há alguns anos, o potencial de absorção, captação e criação de corrente elétrica através de uma pasta de perovskita ficava em apenas 1%.

Espera-se que as pesquisas atuais sejam capazes de criar processos de aplicação do material em escala industrial. 

“Este é um passo eficiente que permite a produção de dispositivos com células solares a baixo custo por meio de métodos de grande escala”, conclui o pesquisador. 

É provável, desta forma, que até mesmo aparelhos móveis (como smartphones, tablets ou notebooks) sejam revestidos com pintura que possibilita recarga no futuro.
FONTE(S)Universidade de Sheffield
IMAGENS Feedblitz
Fonte: www.tecmundo.com.br

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A Revolução Eólica (46) – Mais três parques eólicos no Pampa

Começa esta semana a construção de mais três parques eólicos na região do Cerro Chato, em Santana do Livramento (RS), na fronteira com o Uruguai, em pleno pampa.
O projeto, fase 2 do Complexo Eólico Livramento, que prevê quatro parques, com 34 aerogeradores numa área de 4.380 hectares, e capacidade instalada de 68 megawatts (MW) de energia.
Por enquanto, três foram contemplados no último leilão realizado pelo governo federal. São eles: Galpões (8MW), Capão do Inglês (10MW) e Coxilha Seca (30MW). Apenas Ibirapuitã II (20MW) ficou de fora.
Os contratos preveem o início de suprimento em 1º de setembro de 2015, com prazo de vinte anos. O investimento é de R$ 270 milhões.
Assim como a fase 1 do Complexo Eólico Livramento, estes também são gerenciados pela Eletrosul Centrais Elétricas, que detém 49% do investimento, em parceria com a Fundação Eletrosul de Previdência e Assistência Social – Elos, com 10%, a Renobrax, empresa de engenharia de Porto Alegre, e o Fundo de Investimento Privado (FIP) Rio Bravo , com 41% das ações. 
A estatal e as parceiras constituíram a Livramento Holding S.A para gerenciar as usinas.
Três empresas formam o consórcio construtor: a fabricante argentina de aerogeradores IMPSA; o grupo português Efacec, especializado em equipamentos eletromecânicos; e a Iccila, empreiteira local da construção civil, que está executando os trabalhos de infraestrutura da área – abertura das vias de acesso aos locais onde serão instalados o canteiro de obras e as turbinas.
No Cerro Chato, apenas Ibirapuitã II (parte superior, em rosa) ainda não foi contratado
No Cerro Chato, apenas Ibirapuitã II (parte superior, em rosa) ainda não foi contratado

LEILÃO TEVE RECORDE DE PROJETOS

O Leilão de Reserva que o governo federal promoveu em 23 de agosto do ano passado, exclusivo para fonte eólica, teve cadastrados na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) 655 projetos em nove estados, somando capacidade instalada de 16.040 megawatts (MW).

“É recorde, o maior número de projetos já inscritos em um leilão para energia eólica no mundo”, entusiasmou-se o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.

A Bahia foi a campeã em inscrições com 238 parques, que somam 5.854 MW. Em segundo aparece o Rio Grande do Sul, com 153 projetos para produzir 3.437 MW.

O leilão apresentou duas novidades: a primeira é que atrela a contratação de parques eólicos à garantia de conexão na rede de transmissão, que elimina o risco de os empreendimentos ficarem prontos e não terem como escoar a produção. 

A segunda, é que a energia negociável será calculada com base em um critério de pelo menos 90% de chance de a produção dos empreendimentos eólicos ser igual à quantidade vendida. 

“Haverá apenas 10% de probabilidade de o parque gerar menos energia do que o volume vendido no leilão”, explicou Tolmasquim. (Cleber Dioni Tentardini)